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GCM: fiscalização a transporte por aplicativo e cuidado com bens públicos
Foto por: Divulgação
GCM: fiscalização a transporte por aplicativo e cuidado com bens públicos

Guarda Municipal vai perder "cara” de polícia e ganhar perfil de fiscal

Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
11/11/2019 às 17:25
Bastidores

Entre as novas atribuições previstas para a GCM está a fiscalização de transporte por aplicativo


GCM de cara nova
A Guarda Municipal de Rio Preto passará por profunda reformulação. A nova cara da corporação deverá ser apresentada em breve pelo secretário de Trânsito, Transportes e Segurança, Amaury Hernandes, que tem se dedicado a uma série de reuniões com diferentes pastas da administração para desenhar a nova formatação da GCM. 

Não é polícia 
A missão da Guarda Municipal deverá sofrer a mudança mais radical, segundo Amaury. Hoje, de acordo com o secretário, a GCM realiza um trabalho muito parecido com o das patrulhas da Polícia Militar, com rondas ostensivas. O objetivo é dar à corporação municipal uma pegada mais voltada para a comunidade, com defesa do patrimônio público, por exemplo. 

Fiscal de Uber
Dentre as funções prioritárias estão o trânsito, cuja demanda aumentará muito com a inauguração dos novos corredores de ônibus que devem acontecer até o final do mês, e a patrulha Maria da Penha, que tem por objetivo reforçar o trabalho de prevenção à violência doméstica. Mas o pessoal deverá pegar pesado também é na fiscalização aos motoristas de aplicativos. Esta última atribuição norteia boa parte das alterações. 

Operação fofura 
Há ainda a intenção de fazer um canil da GCM que possa trabalhar com animais em várias vertentes, incluindo a cinoterapia, que é o uso de cães e outros animais em tratamentos como coterapeutas em sessões de terapia de diversos pacientes, em variadas situações. 

Alfinetada
O entendimento interno é que a Guarda, durante a gestão de Valdomiro Lopes, ganhou cara de "polícia municipal” com sucessivos ex-membros de forças policiais no comando da pasta, como o delegado aposentado Aparecido Capello (hoje no MDB) e do ex-coronel da Polícia Militar João Roque Borges de Souza. A palavra de ordem é "parar de colocar GCM para correr atrás de malandro”. Os patrulhamentos na porta das escolas, unidades de saúde e outros prédios públicos, no entanto, estão mantidos.

Volta às origens 
Nascida para proteger o patrimônio público, a guarda deve se aproximar mais do seu dever inicial com as alterações. A questão é que a medida pode encontrar alguma resistência com GCMs internamente, já que muitos deles enxergam o papel de polícia como "mais importante”. A briga, inclusive, já foi parar até na Justiça, com os guardas adquirindo o direito de portarem arma de fogo.

É ilegal 1
O projeto do vereador Fábio Marcondes (PL) propondo mudança no nome da Guarda Civil Municipal para Polícia Municipal de São José do Rio Preto parece ir na contramão do que pensa a administração do prefeito Edinho Araújo (MDB), mas também a Justiça. 

É ilegal 2
O Tribunal de Justiça de São Paulo declarou inconstitucional medida idêntica da Câmara Municipal de Itu. "Não se afigura razoável que a legislação municipal altere essa denominação para polícia municipal, quebrando a uniformidade da expressão adotada pela Constituição Federal e pelo próprio Estatuto Geral das Guardas Municipais”, afirmou o desembargador Nelson Ferreira Rodrigues, acompanhado pelo colegiado de forma unânime.

Não cola 1
Por falar em Fábio Marcondes (PL), as investidas do vereador em direção ao colega Renato Pupo (PSD), vendendo a ideia de uma dobradinha entre os dois na disputa à Prefeitura de Rio Preto, não está colando.

Não cola 2 
Observadores do jogo eleitoral por dever de ofício ou só por diversão são unânimes na tese de que o objetivo do ex-aliado de Valdomiro Lopes (PSB) é mandar recado para Edinho Araújo (MDB): ou o emedebista dispensa Eleuses Paiva e o guinda ao posto de vice ou ele parte para um palanque construído pelo PSDB, para onde Pupo deve migrar.  

Intervenção 1
O promotor aposentado Aparecido Donizeti dos Santos utilizou as redes sociais para defender a intervenção militar caso o STF anule as condenações do ex-presidente Lula. A postagem no Facebook foi feita na tarde desta segunda-feira (11) - confira abaixo.



Intervenção 2
O artigo 142 citado pelo promotor diz especificamente sobre as atribuições das Forças Armadas. "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", afirma a Constituição. No entendimento Santos, se Lula for inocentado, o povo tem de pressionar pela volta dos militares.

Na ponta da língua
Paulo Sader já tem na ponta da língua argumento para tentar convencer seus pares a abrir mão de disputa na sucessão ao seu nome no comando da Acirp (Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto). Famoso pela capacidade de pacificar os ânimos das três correntes que dão as cartas dentro da entidade, ele tem dito que cabe aos empresários dar exemplo de união com chapa única num momento em que o País se mostra tão dividido e polarizado. 

O xis da questão  
"Tenho certeza, e fé, de que vamos seguir todos juntos, sem rachas e divisões. Estamos caminhando bem na construção disso”, afirmou Sader à coluna. O discurso é convincente, o problema tem sido achar um nome capaz de conciliar as diferenças. A situação gosta de Kelvin Kaiser, o vice de Sader, mas o rapaz não encontra respaldo entre os mais tradicionalistas. Gilberto Mariano, terceiro vice-presidente, segue correndo por fora. 

Construweek
Com público de 10 mil pessoas e estimativa de negócios fechados ou em andamentos na ordem de R$ 60 milhões, a Construeek 2019 é apresentada pela organização do evento como mostra de que o mercado imobiliário de Rio Preto está retomando o vigor pré-crise econômica.  "Tanto o público quanto as empresas estão acreditando em uma economia mais forte e equilibrada”, afirma Angélica Mussi, diretora da AM Bureau, empresa organizadora do evento, que ocorreu entre sexta (8) e  domingo (10). 







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