O pai da menina de Lençóis Paulista (SP) que foi hospitalizada após ser vacinada mostrou-se muito emocionado com a visita feita pelo...
O pai da menina de Lençóis Paulista (SP) que foi hospitalizada após ser vacinada mostrou-se muito emocionado com a visita feita pelos ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Direitos Humanos) a ela em Botucatu, onde foi internada.
É o que diz André Spadaro, secretário de Saúde da cidade que acompanhou o grupo.
"A gente recebeu os ministros no aeroporto, fomos direto para o hospital, onde o pessoal já estava esperando, e o ministro rapidamente já conversou com o pai, que ficou muito emocionado e bastante satisfeito de estar sendo ouvido e acolhido. Eles passaram por um momento bem complicado", afirma Spadaro.
Técnicos do governo de São Paulo descartaram que a dose tenha causado o problema na garota, que foi atribuído a uma doença congênita rara, desconhecida pela família.
Segundo o secretário, não houve da parte dos ministros conversa para interromper a vacinação devido ao ocorrido nem qualquer tipo de sinalização contrária à vacinação infantil.
"Ficou bem claro que era uma visita de solidariedade e cortesia com a família. Não houve nada no sentido de fiscalização ou que dali pudesse sair uma decisão no sentido de paralisar a vacinação", afirma Spadaro.
"O ministro deixou claro que queria comemorar os números do combate à pandemia em Botucatu e queria prestar solidariedade à família e parabenizar todos os profissionais que prestaram atendimento à criança", completa.
Spadaro diz que os ministros visitaram a criança no leito e que o pai, que é policial militar, também contou com empolgação sobre a ligação que havia recebido de Jair Bolsonaro (PL), sem dar detalhes. Ele relata que a criança está bem, consciente e até o momento não apresenta qualquer sinal de sequelas neurológicas.
O secretário, que é cardiologista, diz que todos os exames realizados até agora indicam que a vacina não influenciou na arritmia da criança e que ocorrido deve ter sido apenas uma coincidência.
Ele afirma que na próxima semana ela pode ser transferida para hospital em Bauru ou mesmo para o Incor para fazer mais exames fisiológicos e, possivelmente, uma ablação (procedimento invasivo).