O brasileiro como dizia Nélson Rodrigues, tem o complexo de vira-lata. Nada do que temos é bom. Já o que os Estados Unidos têm, é sensacional. Nosso folclore é recheado de figuras impactantes, como o Saci Pererê, Mula sem cabeça, Iara, Curupira, Cuca, Boitatá, Lobisomem, no entanto, adotam o halloween, num total desprezo as nossas figuras folclóricas. O mesmo sucedeu com a Black Friday, que em novembro terá sua décima terceira edição no Brasil. Se é bom pra eles, é bom pra nós, entendimento geralmente equivocado
O brasileiro como dizia Nélson Rodrigues, tem o complexo de vira-lata.
Nada do que temos é bom. Já o que os Estados Unidos têm, é sensacional. Nosso
folclore é recheado de figuras impactantes, como o Saci Pererê, Mula sem
cabeça, Iara, Curupira, Cuca, Boitatá, Lobisomem, no entanto, adotam o
halloween, num total desprezo as nossas figuras folclóricas. O mesmo sucedeu
com a Black Friday, que em novembro terá sua décima terceira edição no Brasil.
Se é bom pra eles, é bom pra nós, entendimento geralmente equivocado.
Por aqui, a Black Friday parece imperdível e já faz parte do imaginário
popular, como ótima ocasião de se fazer bons negócios, com preços teoricamente
mais acessíveis ao consumidor. Um verdadeiro paraíso para compras.
Será? Tentações e mais tentações, nos bombardeiam a todo instante.
Como resistir? Fica difícil, mas temos que ficar atentos para não
cairmos em golpes ou em ciladas, -no linguajar popular-, não se tornar uma
Black fraude. Desta forma, alguns cuidados
devem ser tomados, para que o final seja feliz.
Antes de mais nada, temos que consumir conscientemente, verificarmos as reais
necessidades e não comprarmos por impulso, coisas desnecessárias e que poderão
nos levar desnecessariamente ao endividamento.
Claro que muitas vezes nesse período, temos a oportunidade de fazermos
uma boa compra. No entanto, é preciso que tenhamos calma e discernimento para
não sermos ludibriados, por isso a pesquisa é necessária, para não comprarmos
gato por lebre. O que geralmente acontece, é que os preços são elevados
anteriormente e os descontos oferecidos nos parecem interessantes. Num primeiro
momento, pode até aparentar, mas aí é que entra a busca por diferentes
plataformas de vendas, para conferirmos as ofertas e optarmos para a que
considerarmos melhor.
Vale ressaltar que todos os direitos do consumidor estão e deverão ser
preservados, tais como:
1-
Direito de arrependimento
2-
Direito à informação transparente
3-
Troca de produto com defeito
4-
Propaganda enganosa
5-
Garantia de entrega
O consumidor também tem o direito a testar, produtos por exemplo, como
eletrodomésticos, se a compra for feita em loja física e os produtos que
fizerem parte do mostruário, estão submetidos ao mesmo amparo legal.
Abaixo, algumas dicas
do Procon São Paulo, para que o comprador não tenha maiores problemas ao
consumir.
●
Faça uma lista do produto que
precisa e estipule um limite de gasto, a fim de evitar gastar mais do que o
previsto;
●
Observe o prazo de entrega e se
informe antecipadamente sobre a política de troca da empresa;
●
O valor do frete também é algo que
deve ser observado – se o valor for muito alto, o preço promocional pode não
valer a pena;
●
Nas compras feitas em sites, é
preciso estar atento se há alteração no preço informado inicialmente (da oferta
inicial, passando pela colocação do produto no carrinho até o pagamento).
Não obstante, todos os cuidados tenham sido tomados e mesmo
assim, vier a ter problemas em suas aquisições da Black Friday, tente primeiro
a resolução com o fornecedor.
Caso não seja solucionada sua demanda, procure os órgãos de
defesa de sua cidade, tais como, Procon, Defensoria Pública, Ministério
Público, Juizados Cíveis, Delegacias de Defesa do Consumidor etc.
Boas
compras!