A operação contou com as polícias civil e militar além de agentes do DETRAN e Secretaria da Fazenda
Na manhã desta quinta-feira(24), houve em Rio Preto
uma operação com objetivo de combater o comércio ilegal de peças usadas e
assim, diminuir a incidência de furtos e roubos de veículos na cidade e região.
Para esse fim, foi montada uma força-tarefa contando com as polícias civil e
militar da cidade, bem como agentes do DETRAN e Secretaria da Fazenda. Os
servidores identificaram comércios formais e clandestinos que eram suspeitos de
desmonte irregular de autos, fomentando os crimes contra o patrimônio envolvendo
veículos. Após os levantamentos dos locais, ficou acordado que os
estabelecimentos com irregularidades apenas administrativas seriam autuados
pelo Detran e/ou Fazenda de acordo com a reprovabilidade de suas condutas e
seria apresentado os fatos nos distritos policiais e plantão. Há casos de
multas de valores bastante expressivos.
Já em locais onde não haviam apenas irregularidades
administrativas, mas indícios de crimes, como receptação e adulteração de
veículos, os trabalhos foram concentrados na DEIC local, que montou uma
estrutura com todas delegacias da Divisão para ir a campo.
Os policiais encontraram 3 situações com material
de origem criminal. Em um local na zona rural do Distrito de Talhado os agentes
estaduais localizaram e apreenderam 1 motor, uma motocicleta e um veículo gol
parcialmente desmontados, sendo os três de origem ilícita. No momento da
diligência o proprietário do imóvel não estava.
Em um estabelecimento localizado na Av. Nossa
Senhora da Paz as equipes encontraram 2 módulos eletrônicos e 1 módulo de ABS,
cujos aparelhos eram de veículos com queixa de furto. O gerente foi conduzido
para prestar esclarecimentos.
Já na rua Coutinho Cavalcanti, um comércio foi
vistoriado pelas equipes e foram encontrados 2 módulos eletrônicos, os quais
eram também de veículos furtados.
Todo material apreendido precisa ser periciado para
constatar as características, analisar adulterações e identificar origem e
proprietários, sendo a operação de hoje o começo das investigações. Serão
instaurados inquéritos policiais para individualizar a participação dos
envolvidos e localizar demais coautores. Ao final dos trabalhos, dependendo do
apurado, os suspeitos poderão responder por adulteração de veículo automotor,
receptação dolosa qualificada e organização criminosa, crimes cujas penas
somadas começam em 9 anos e podem ultrapassar os 20 anos de reclusão.