O homem de 39 anos foi encontrado por policiais em Rondonia
Em julho deste ano a polícia foi acionada para atender uma ocorrência em
uma casa do Jd. Arroyo. Vizinhos do endereço reclamavam de um forte cheiro vindo
de um imóvel. Os policiais arrombaram a casa e encontram um corpo de mulher que
estava com um saco de cimento sob o rosto e pó de cimento cobrindo o corpo.
A 3ª Delegacia de Homicídios foi acionada no caso e imediatamente
iniciou as investigações. Descobriu-se através das impressões digitais que a
vítima era uma moça de 23 anos. Em consulta aos sistemas policiais, havia uma
ocorrência elaborada por uma amiga da vítima, a qual narrava seu
desaparecimento há cerca de 5 dias. As investigações evoluíram e os policiais
identificaram o homem que morava naquele endereço e que desde o ocorrido, tomou
rumo ignorado sendo por tanto, o principal suspeito de cometer esse delito.
Diante dos indícios, a autoridade policial da DH da DEIC representou
pela prisão temporária do suspeito. Ele não foi visto na cidade, porém seus
passos foram acompanhados pela equipe que soube que ele teria fugido para a
cidade de Espigão d’Oeste- RO, município que fica a 2.000Km de Rio Preto. A
Delegacia de Homicídios entrou em contato com os policiais civis daquele
município que localizaram e prenderam o suspeito, um homem de 39 anos de idade.
Indagado sobre os acontecimentos, em Espigão d’Oeste, o homem disse que
na data dos fatos ele e um amigo chamaram a moça até sua casa para fazer um
programa sexual. Disse também que mantiveram relações com a vítima e que em
seguida ele saiu da casa, deixando só o amigo, disse que não matou a moça, que quando retornou viu
o corpo e com medo, fugiu do local.
A versão apresentada pelo suspeito será devidamente verificada, pois as
investigações prosseguem. Ocorre que cerca de duas semanas antes do crime, uma
moça já tinha procurado a polícia, narrando que o autor a contratou para um
programa naquela casa e que ele teria ficado violento, agredindo-a e forçando a
ter relação sexual, além de não ter pago o valor do serviço sexual. Esses fatos
agravam a situação do autor que continua em pressão preventiva.