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Paulo Emílio Marques com o sogro, José Pascoal Costantini
Foto por: Divulgação
Paulo Emílio Marques com o sogro, José Pascoal Costantini

Sucessão já está em pauta dentro do império de José Pascoal Costantini

Por: Maria Elena Covre, Lucas Israel e Fabrício Carareto
14/01/2020 às 20:32
Bastidores

Paulo Emílio, genro do patriarca, estaria assumindo o braço de agronegócios do grupo. Ouro e incorporadoras imobiliárias ficariam sob a tutela do filho Matheus.


COSTANTINI 1

Um dos empresários mais icônicos de Rio Preto, José Pascoal Costantini construiu e comandou com mãos de ferro nas últimas décadas um verdadeiro império, que começou com ouro e se expandiu para o agronegócios e incorporadoras voltadas ao setor imobiliário. Com a saúde fragilizada, o comando do milionário patrimônio da família começa a ser delegado para os herdeiros.

COSTANTINI 2

E aí entra outra figura das mais celebradas no restrito círculo dos muito ricos de Rio Preto, o empresário Paulo Emílio, que virou sinônimo do também próspero mundo dos rodeios no País, e marido de Lívia Costantini, herdeira de José Pascoal. Ele estaria tomando as rédeas do braço agropecuário do grupo.

COSTANTINI 3

Matheus Costantini, filho do patriarca, que já responde pelas incorporadoras, estaria agregando a "galinha dos ovos de ouro”, com o perdão do trocadilho.

SEM ECONOMIA

Em fotos publicadas no Instagram, Paulo Emílio não tem poupado palavras de admiração ao sogro. Apesar de não ostentar mais o corpanzil enérgico e agitado de outrora, o empresário, quando está em Rio Preto, não abre mão de se encontrar com os amigos no seu "point" preferido, o Kiberama.

PARTIDO-ALBERGUE

Em público, os apoiadores do Aliança Pelo Brasil em Rio Preto se mostram otimistas com a coleta das 500 mil assinaturas necessárias (em todo o País) para viabilizar a nova legenda do clã Bolsonaro a tempo de disputar as eleições deste ano. No privado, ou "inbox”, os bolsonaristas já falam, no entanto, em plano B.

SAÍDA PELA DIREITA

Em mensagem enviada a aspirantes a candidatos nas eleições de outubro, e apoiadores em geral, Paulo Bassan fala sobre alternativas que vem pensando caso o Aliança "não fique pronto a tempo”. Uma das soluções seria a adesão ao que ele batiza de "partidos-albergue”.

BARRIGA DE ALUGUEL

"Nosso grupo é forte e tem grandes chances de fazer quatro vereadores. Precisamos de um partido-albergue até que o Aliança se concretize. Depois disso, todos podem migrar para o Aliança (o que pode ocorrer sem perda de mandato quando se trata de sigla nova) ”, diz a mensagem do médico.

PRTB e PODEMOS

PRTB e Podemos são duas das siglas apontadas por Bassan para abrigar os bolsonaristas sem partido. O primeiro está sendo reorganizado em Rio Preto por um grupo alinhado à direita que inclui Paulo Castro e Olavo Tarraf. O segundo é liderado pelo empresário Kawel Lotti, que se lançou como pré-candidato a prefeito.  

TRUQUE VELHO

Vale lembrar que este é o mesmo expediente que o presidente Jair Bolsonaro utilizou para se eleger por meio do PSL. O resultado é exatamente a guerra que levou à criação a toque de caixa de uma nova legenda. Por outro lado, nanicos da cidade ganham com supostos nomes de peso eleitoral em suas chapas para vereador.

QUEM QUER DINHEIRO?

Com um caixa poderoso de R$ 200 milhões, o PSL será o partido com mais recursos disponíveis para as eleições deste ano. E já anunciou que vai usar toda essa dinheirama no projeto de conquistar prefeituras pelo Brasil. A meta é conseguir fazer ao menos 500 prefeitos. No momento, o partido mapeia os centros que mais despertam sua cobiça.

DINHEIRO X INFLUÊNCIA

Resta saber se o empresário Marco Casale, que se apresenta com pré-candidato pela legenda na cidade, está com essa moral toda junto ao andar de cima do partido, cuja disputa pelo comando continua conflagrada. Outra dúvida que não quer calar: o dinheiro substitui o poder de fogo perdido com a saída de seu maior impulsionador de votos nas eleições de 2018, o presidente Jair Bolsonaro?

AQUI, NÃO

Por falar em PSL, o grupo de Casale afirma que o vereador Jean Dornelas não terá legenda para tentar reeleição à Câmara. "Ele não será expulso, mas não fará parte da chapa”, diz um interlocutor da sigla.

MODO TURBO

Líderes de partidos consultados pela coluna afirmam que, com o fim das coligações para vereadores, sobretudo em cidades onde haja campanha na televisão - que é o caso de Rio Preto -, será essencial lançar candidaturas majoritárias para impulsionar a chapa proporcional e, claro, negociar no segundo turno. A grande dificuldade é justamente financiar essas disputas, problema que o PSL aparentemente não terá.

POR W.O., NÃO 1

Até adversário históricos de Valdomiro Lopes (PSB) em Rio Preto, como petistas e psolistas, torcem para que o ex-prefeito consiga driblar suas encrencas na Justiça e viabilizar sua candidatura ao Executivo. 

POR W.O., NÃO 2

Para eles, a candidatura de Valdomiro, que trafega em boa parte do eleitorado do prefeito Edinho Araújo (MDB) na periferia, é fundamental para levar a disputa ao segundo turno. Isso porque haveria outros nomes do campo da direita ciscando no terreno do emedebista, ainda que com menos poder de estrago.

PISANDO EM OVOS

O pessoal do círculo político de confiança do prefeito Edinho Araújo (MDB) está pisando em ovos quando o assunto é o anúncio de que o deputado estadual Itamar Borges, de Santa Fé do Sul, está de malas prontas para Rio Preto, que passará a ser seu domicílio eleitoral.

SEM AVISO PRÉVIO

Isso porque Itamar não sentou para conversar sobre seus planos com a direção do MDB e nem com Edinho, que já foi seu padrinho político. O deputado apenas ligou para o presidente do partido na segunda (13),  horas antes de a notícia se tornar pública. Já o prefeito teria recebido um telefonema no sábado (11). Nos dois casos, apenas comunicando a decisão já tomada.

DIPLOMACIA

Perguntado sobre a transferência, Edinho foi diplomático, mas formal com o companheiro de legenda. "Desejo as boas-vindas. Rio Preto acolhe a todos. Parlamentar é sempre uma representação importante para que a cidade possa enfrentar suas lutas”, afirmou.

LÁ E CÁ

O distanciamento entre Edinho e Itamar, mestre e pupilo, ocorreu nas últimas eleições, quando o prefeito de Rio Preto colocou no jogo, em confronto direto com o colega de Santa Fé, o rebento Edinho Filho. Apesar das falas contrárias, o deputado estadual decidiu naquele momento desenhar seu caminho com mais liberdade de ação.

TEM GERÊNCIA

Pedro Nimer, presidente do MDB, segue a linha de Edinho, colocando panos quentes no desconforto. "Ele não vem com a intenção de disputar a prefeitura e sabe que Edinho é a grande liderança do partido na cidade”, afirmou. "Mas é muito bom para Rio Preto, que ganha um deputado estadual”, completou.

ENCAIXE

O prefeito Edinho Araújo, inclusive, segue com agenda típica de período pré-eleitoral na Prefeitura. Desta vez, ele assinou ordens de serviço para a construção de miniterminais. E as reformas do viaduto Abreu Sodré e do cemitério São João Batista. Tudo a um custo de R$ 5,2 milhões. E mesmo em pleno recesso, o gabinete estava cheio mais uma vez.

ÉRAMOS SEIS

Inclusive seis parlamentares estavam presentes à cerimônia: Paulo Pauléra (PP), Fábio Marcondes (PR), Celso Peixão (PSB), Jean Charles (MDB), Márcia Caldas (PPS) e Pedro Roberto (Patriota), o que a esta altura do ano, em pleno recesso da Câmara, não deixa de ser uma mostra de cotação em alta.

MARÉ

Não bastasse a condenação no caso de improbidade envolvendo o ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB) no caso do Passat alemão, a Constroeste foi multada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) pelo lançamento de substância química (emulsão oleosa – impermeabilizante) na Represa Municipal de Rio Preto. O valor total da multa foi de R$ 27,6 mil.

ANULADA

A Justiça anulou a punição da Corregedoria da Guarda Civil Municipal a dois agentes que foram suspensos de suas atividades por cinco dias após uma viatura da corporação pegar fogo. O incidente aconteceu em 2016. A sentença foi assinada na última segunda-feira (13) pelo juiz Marco Aurélio Gonçalves, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que entendeu a decisão da Corregedoria como procedimento inquisitivo (contraditório).







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