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Somos um país com um nível precário de educação e quando falamos de trânsito, o abismo é maior ainda. Então, temos que melhorar a cultura de segurança do nosso povo, se realmente estamos dispostos a construir um país melhor e onde o respeito seja a marca maior.

Isto não é fácil, nem simples, muito menos rápido mas tampouco impossível se contarmos com apoio das lideranças nacionais. Nestes casos, o papel das lideranças para incentivar as ações é fundamental para o sucesso da empreitada - o exemplo tem que vir de cima.

É óbvio que devemos reconhecer os difíceis obstáculos que o povo brasileiro enfrenta, mas sempre tivemos e teremos algum tipo de dificuldade e não podemos ficar esperando que as soluções "caiam do céu”. 

O ponto mais importante para um grande avanço em favor do trânsito é a tomada de posição por parte da sociedade de que está na hora de agir e para isto temos de ter consciência da importância de fazer pressão sobre nossas lideranças para conseguir o que é de direito. Estes exemplos são encontrados no mundo todo: grandes conquistas da sociedade foram conseguidas através de movimentos e pressão popular.

Na hora em que a sociedade deixar de pedir para começar a exigir medidas de contenção da violência no trânsito, as reações e os resultados começarão a aparecer naturalmente.

Assim, devemos começar pelo posicionamento individual, passando para o familiar para chegar ao coletivo e fazer chegar às entidades de bairros, lideranças religiosas, chegar à escada política, começando pelos vereadores, deputados estaduais e federais e senadores.

A violência no trânsito está nos rondando, todos os dias, a toda hora. Para alguns fica apenas um susto, para outros sequelas e tem muitos que deixam a vida para sempre. Vamos refletir sobre a violência no trânsito e dar sua contribuição individual. Tenha a certeza de que será um gesto apreciado pelos seus filhos e netos, na certeza de que soube agir na hora certa.

Inspirado no artigo de J. Pedro Corrêa - Consultor em programas de segurança no trânsito, "Missão comprida mas não cumprida”.