Pelas redes sociais, a manifestação era esperada para começar por volta das 9h, o que não o ocorreu.
Convocação apócrifa viralizou em redes sociais chamando empresários e população para manifestação nesta segunda (6), em frente à Prefeitura.
A convocação para protesto, que não é assinada por nenhum partido ou movimento, levou no domingo (5) o Ministério Público a recomendar ao município que tome medidas duras para evitar abusos e aglomerações. Os promotores Carlos Gilberto Menezello Romani, Sérgio Clementino e Cláudio Santos de Moraes, representando as promotorias de Saúde Pública e da Proteção aos Direitos Humanos, recomendaram a interdição de parte da avenida Alberto Andaló a vias ao reder do prédio da Prefeitura.
"Que sejam interditadas para o trânsito de veículos e pessoas as vias próximas do prédio da Prefeitura Municipal, utilizando-se de cordões de isolamento e força policial, que deverá ser convocada para tal, além da Guarda Municipal e contando com o apoio da cavalaria e adotando-se, se for o caso, as regras e planos estratégicos que o comando da Polícia Militar local utilizaria para evitar a aglomeração em casos dessa natureza, tumulto e prejuízo a bens públicos e particulares dos atos inevitáveis que as pessoas possam vir a ter, de consequências imprevisíveis”, diz uma das três recomendações do documento assinado pelos promotores.
Ainda segundo o MP, "em havendo o ato e se for inevitável a aglomeração das pessoas por consequência dele, poderá encetar aos responsáveis o manejo de ação penal pública, considerando-se os crimes previstos nos artigos 267, 268 e 330, do Código Penal, sem prejuízo de ação civil pública com legitimidade concorrente do município para buscar a condenação de cada um dos responsáveis identificados a indenizar a sociedade de São José do Rio Preto em dano moral coletivo, a ser arbitrada posteriormente na hipótese de propositura de ação judicial’.