A Prefeitura de Rio Preto publica neste sábado (15) o extrato do contrato de permuta de terreno com a Constroeste que possibilita a construção do hospital da região norte, que promete acumular a demanda pelos serviços de média e baixa complexidade.
O prazo para a construção do hospital é de 540 dias após a assinatura da ordem de serviço.
O valor da permuta é de R$ 23 milhões. O terreno permutado
para a construção do hospital tem área de 145.665,37 m² e fica no Distrito
Industrial. A Constroeste tem que entregar o hospital pronto, sem qualquer
aporte da Prefeitura.
O Hospital Municipal ficará na avenida Alberto Olivieri, esquina com a avenida Nametallah Youssef Tarraf, no bairro Parque Residencial Atlântica, na zona norte de Rio Preto. O terreno tem área de 19.831,49 m², com 4.631,85 m² de área construída. Segundo o projeto, o hospital contará com 80 leitos, sendo 62 rotativos, destinados às cirurgias eletivas de pequena e média complexidade, 12 leitos pós-anestésicos, além de seis leitos de retaguarda. O hospital contará ainda com sala de esterilização e cinco salas cirúrgicas.
A expectativa da Secretaria de Saúde é que sejam realizadas entre 300 e 400 cirurgias por mês, em especialidades como ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, ginecologia e cirurgias gerais. O custo estimado para equipar o hospital é de R$ 6 milhões.
"Hoje, a média complexidade tem uma demanda reprimida grande no município, por conta do atendimento da alta complexidade e das emergências. Então, o hospital vai ser muito bom para acabar com essa demanda reprimida”, explicou o secretário de Saúde, Aldenis Borim, durante o lançamento do edital.
Complicações
A assinatura do documento também esteve em dúvida após a Condenação da Constroeste por improbidade administrativa no caso do Passat alemão, em que o ex-procurador-geral do município Luiz Antônio Tavolaro foi presenteado pela empresa. Em troca do favor, Tavolaro deveria favorecer a Constroeste na contratação de empresa para efetuar a limpeza pública do município.
A Constroeste conseguiu um efeito suspensivo no Tribunal de Justiça, em São Paulo para poder firmar contratos com o poder público até que o caso seja julgado em definitivo.