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A principal caraterística do Ceratocone é a modificação da curvatura da córnea até que fique com um formato de cone – é daí que vem o nome Ceratocone.
Foto por: Bruno Henrique por Pixabay
A principal caraterística do Ceratocone é a modificação da curvatura da córnea até que fique com um formato de cone – é daí que vem o nome Ceratocone.

Junho Violeta: um mês dedicado ao Ceratocone

Por: Redação
22/06/2023 às 10:44
Saúde

Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que a cada 100 mil pessoas no mundo até 600 podem desenvolver a doença


O Ceratocone é, atualmente, a maior causa de transplantes de córnea no mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante dos Órgãos, dos mais de 23 mil transplantes feitos ao ano no país, cerca de 13 mil são de córnea, sendo o Ceratocone uma das principais causas.

O Junho Violeta é uma campanha global que tem como objetivo aumentar a conscientização sobre o Ceratocone, que afeta milhares de pessoas em todo mundo, e fornecer apoio aos pacientes. Durante todo o mês, várias organizações e profissionais de saúde promovem atividades e eventos, para educar o público sobre a doença, compartilhar informações sobre os últimos avanços no tratamento, oferecer suporte emocional e recursos práticos para os pacientes e suas famílias. Assim como a maioria das doenças oculares graves, o Ceratocone é uma condição desafiadora e silenciosa.

 

O que é o Ceratocone?

A principal caraterística do Ceratocone é a modificação da curvatura da córnea até que fique com um formato de cone – é daí que vem o nome Ceratocone. A maioria dos casos ocorrem entre a adolescência e o começo da vida adulta, sendo comum em pessoas na faixa etária dos 10 aos 35 anos. Essa doença apresenta uma evolução progressiva em que a parte transparente na frente do olho, também conhecida como córnea, se torna fina e adquire uma forma cônica, resultando em distorção da visão, astigmatismo irregular e dificuldade em enxergar claramente.

 

Quais são os sintomas?

Os sintomas do Ceratocone podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem visão borrada, sensibilidade à luz, coceira nos olhos e mudanças frequentes no grau dos óculos. Para a detecção o ideal é passar por um exame oftalmológico completo, incluindo desde os procedimentos mais comuns até a medição da curvatura da córnea e a análise da visão com diferentes lentes.

Além das causas naturais, também é possível desenvolver a doença por conta de maus hábitos. "Vale lembrar que quem tem o costume de coçar os olhos com muita frequência também pode desenvolver o Ceratocone. Pessoas alérgicas precisam ficar atentas”, alerta a oftalmologista do Horp, Dra. Miriam Alves Ferreira. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que a cada 100 mil pessoas no mundo até 600 podem desenvolver a doença.

 

Qual o tratamento?

Embora não haja cura definitiva para o Ceratocone, existem opções de tratamento que ajudam a melhorar a visão e retardam a progressão da doença. Quando o diagnóstico é feito precocemente, é possível a melhora da acuidade visual apenas com o uso de óculos corretivos. Outros tratamentos incluem o uso de lentes de contato especiais, anel intraestromal e crosslinking da córnea, um procedimento que fortalece a córnea, indicado nos casos de progressão da doença. "Em casos avançados, o transplante de córnea pode ser necessário, mas graças aos avanços da tecnologia na fabricação das lentes de contatos, que estão mais modernas e cada vez mais eficientes no tratamento, houve uma queda significativa nos procedimentos mais invasivos”, explica Dra. Miriam.

 

O Junho Violeta nos lembra, mais uma vez, que quando se trata da visão a melhor forma de tratamento sempre está na prevenção e nos cuidados contínuos com os olhos, seja indo ao consultório médico, ou policiando nossos hábitos no dia a dia.







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