Cidade nunca registrou casos da doença, mas reforça orientações
A cidade de Rio Preto nunca confirmou casos de Febre Maculosa em
residentes. No entanto, munícipes devem tomar cuidado ao frequentar áreas de
matas, sobretudo nos Parque da Represa Municipal e da Quinta do Golfe, onde foi
identificada a presença do carrapato estrela, vetor que transmite a bactéria
responsável pela doença - Rickettsia rickettsii.
As principais orientações ao frequentar áreas de mata são:
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Evitar sentar-se ou deitar-se no gramado e adentrar na vegetação próxima
aos lagos.
·
Usar calças, botas e blusas com mangas compridas e de cores claras, que
ajudam a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro.
·
Aplicar repelentes sobre as roupas e áreas expostas do corpo.
·
Examinar o corpo a cada três horas, a fim de verificar a presença de
carrapatos, pois quanto mais rápido eles forem retirados menor será o risco de
contrair a doença.
·
Caso observe que foi picado por um carrapato, remova-o com uma pinça,
fazendo movimentos com leves torções e puxando lentamente. Depois de removido,
recomenda-se lavar a área da mordida com álcool ou sabão e água.
Febre Maculosa
A Febre Maculosa é uma doença de notificação compulsória que provoca
febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor
muscular, inchaço e vermelhidão no corpo.
Como os sintomas se assemelham ao de outras doenças, como leptospirose
ou dengue, é fundamental procurar atendimento médico e avisar sobre a passagem
por áreas de matas, principalmente, se houver picada de carrapato.
A Febre maculosa tem cura, desde que o tratamento, realizado com
antibiótico específico, seja feito em tempo hábil.
Já a transmissão é realizada exclusivamente pelo carrapato infectado,
não havendo transmissão de pessoa a pessoa.
Orientações
A Prefeitura de Rio Preto, por meio das Secretarias de Meio Ambiente e
Saúde, promove uma série de medidas de prevenção e orientação sobre a Febre
Maculosa, que incluem:
Instalação de
placas na Represa e Quinta do Golfe, orientando a não utilizar a grama.
Inquérito
sorológico a cada dois anos em cavalos (animais sentinelas) que ficam próximos
a essas áreas. No último inquérito sorológico, realizado em 2021, o resultado
foi negativo, ou seja, não se constatou a presença da bactéria nos animais.
Investigação
acarológica em parceria com a Secretaria de estado da saúde.
Atualização com
informe epidemiológico para rede assistencial.
Ações de educação
em saúde ambiental, com realização de folders, cartazes e inclusão da doença em
campanhas de prevenção.
Informações: Letícia
Greco/Secretaria de Comunicação Social