A decisão foi tomada nesta terça-feira (22/02), após reunião do Prefeito com Secretários e o Procurador Geral do Município.
A Procuradoria Geral do Município de São José do Rio Preto vai
recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão do Tribunal de Justiça de
São Paulo que declarou inconstitucionais cargos comissionados e gratificações
de funcionários de carreira.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (22/02), após reunião do
prefeito Edinho Araújo com secretários e o Procurador Geral do Município.
Paralelamente, o prefeito criou uma comissão composta pelos
secretários de Administração, Adilson Vedroni, Planejamento, Orlando Bolçone,
Fazenda, Martinho Ravazzi, e o Procurador Geral do Município, Luís Roberto
Thiesi, para propor a reorganização do quadro funcional do município, face à
decisão judicial, cujo acórdão foi divulgado ontem. A decisão dá um prazo de
120 dias (a chamada modulação) para que a Prefeitura adeque os artigos
considerados inconstitucionais.
Entenda
O Tribunal de Justiça (TJ) determinou na ultima quarta-feira (16) que 120 funcionários comissionados da Prefeitura fossem dispensados. A determinação atinge servidores que não são concursados e ocupam cargos comissionados, como coordenadores e diretores de secretarias e departamentos municipais.
A
ação foi movida pelo diretório estadual
do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).
O TJ de São Paulo também julgou inconstitucionais quatro leis municipais que criaram esses cargos, pois apresentam descrições genéricas dos trabalhos executados pelos funcionários.
Outras 533 cargos em funções
gratificadas também deverão ser extintas, funções de gerência e chefia de
setores, seções ocupadas por servidores concursados que para ocupá-las, recebem
gratificações, mais o salário.
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