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Presidente Jair Bolsonaro: bases esperam decisão dele para definirem rumo
Foto por: Divulgação
Presidente Jair Bolsonaro: bases esperam decisão dele para definirem rumo

Direção estadual do PSL derruba mais quatro diretórios municipais na região

Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
01/11/2019 às 20:42
Bastidores

Das quatro novas cidades que ficam sem comandos constituídos, três eram apontadas como redutos do deputado federal Coronel Tadeu


NOVO FACÃO NO PSL
A Executiva Estadual do PSL derrubou sem aviso prévio, ou explicações, o comando mais quatro diretórios municipais na região: Catanduva, Santa Fé do Sul, Bady Bassitt e Jales. De 18 de sembro para cá, já são 20 presidentes defenestrados por aqui, incluindo o de Rio Preto, o médico Paulo Bassan. 

CORONEL TADEU E BOZZELLA  
Das quatro novas cidades que ficam sem comandos constituídos, três – Catanduva, Santa Fé e Bady Bassitt –  eram apontadas como redutos do deputado federal Coronel Tadeu, que passou a ser visto como "inimigo” da família Bolsonaro na guerra interna que divide bolsonaristas e bivaristas (em alusão a Luciano Bivar, presidente nacional da sigla). Jales, por sua vez, tinha no comando aliados do deputado federal Júnior Bozzella, também bivarista, mas que disputa palmo a palmo com Tadeu do domínio partidário no interior de São Paulo. 

CACHORRO GRANDE 
Os cargos seguem vago até que a briga de cachorro grande em torno dos diretórios nacional e estadual tenha vencedores. Em São Paulo, Eduardo Bolsonaro é o presidente, mas depende da vitória do grupo do pai na guerra nacional para se manter no posto. Se a turma de Bivar levar, Júnior Bozzella, que tem Marco Casale como assessor de gabinete em Brasília, deverá ocupar a cadeira em São Paulo. E dar as cartas no andar de baixo. Provavelmente, numa composição com Coronel Tadeu. 

COMBO PSL + BOLSONARO 
Dependendo do resultado, os mesmos diretórios municipais do PSL, disputados a tapa até agora, correm o risco de "perder valor” no mercado eleitoral. Em Mirassol, por exemplo, tem gente de fora de olho grande na possibilidade de pegar o partido. Mas o interesse só existe se a franquia oferecer o combo Partido Rico + Jair Bolsonaro. "Sem o Bolsonaro, não me interessa em nada”, afirmou o atento observador à coluna. 

EXTRA 
O presidente da Câmara de Rio Preto, Paulo Pauléra (PP), convocou duas sessões extraordinárias na próxima quinta-feira (7), uma às 9h e outra às 10h. O chamado aos vereadores é para votar de novo, em caráter de urgência, projeto de lei do Executivo que autoriza a Prefeitura a alienar imóvel, sob forma de permuta e mediante licitação pública, tendo como contrapartida a construção de um hospital municipal na Região Norte da cidade. 

ERROU
Projeto de lei tratando do assunto foi aprovado pelos vereadores em agosto e, inclusive, já virou lei. No entanto, segundo Pauléra, ao preparar o edital de licitação do espaço, a Prefeitura constatou "um erro na matrícula da área”, o que obriga a repetir todo o processo junto ao Legislativo Municipal. 

EDINHO TEM PRESSA 1
"É algo simples, mas precisa ser corrigido com urgência, caso contrário a Prefeitura não tem como abrir a licitação”, diz o vereador. Segundo Pauléra, a urgência é necessária porque o prefeito Edinho Araújo (MDB) tem pressa em concluir o processo. 

EDINHO TEM PRESSA 2 
Pelo projeto do Executivo, quem ficar com a área, com vocação para investimentos de muitas naturezas, inclusive imobiliários, terá que bancar a construção do hospital municipal de 82 leitos e valor estimado em R$ 25 milhões. 

VAI FALTAR SUS 1
Por falar em hospital municipal, já tem gente dizendo que vai faltar SUS para tantos "empreendimentos” em andamento de olho nos recursos que financiam a saúde pública. Isso porque a Unilago também está com obras em andamento para a construção de uma unidade hospitalar na Região Norte de Rio Preto, vinculado ao seu curso de medicina. 

VAI FALTAR SUS 2 
Ocorre que para ser classificado como hospital-escola, a instituição precisa ter ao menos 60% de leitos atendendo pelo Sistema Ùnico de Saúde. Hoje, Santa Casa, o Hospital de Base e outras instituições estabelecidas já brigam bem nesta seara. Com um hospital municipal, a própria Secretaria da Saúde vira concorrente. Moral da história: todo mundo fala mal, mas todo mundo quer vender serviços para o SUS, especialmente os de alta complexidade. 

LINHA DURA 1 
O Partido Novo enviou suas condições a interessados de Rio Preto em disputar uma vaga na legenda tendo em vista as eleições do ano que vem. Linhas gerais, o partido avisa que, no momento em que o candidato se inscrever no processo de seleção, não pode mais ter sua imagem vinculada a qualquer outro movimento ou instituição que tenha fins políticos, tais como RenovaBR, Raps, Agora, Acredito, Livres, MBL, MCB e afins. Até grupos de Whatsapp sofrem restrições. 

LINHA DURA 2 
Os aspirantes a candidato também não poderão sair em fotos com candidatos de outros partidos, não podem associar a imagem de nenhuma maneira a  qualquer outro partido ou instituição. Ou seja, Warlen Miller, que nutria certa simpatia em se ligar à legenda para tentar uma vaga à Câmara Municipal de Rio Preto já percebeu que não vai rolar. Coordenador do MBL na cidade, ele também é assessor de Kim Kataguiri (Democratas) na Câmara Federal, cujo apoio considera fundamental para amealhar votos por aqui. 
 
FOI DE LAVADA 
Com 500 votos, a chapa de situação ganhou as eleições do Sindicato dos Servidores Municipais de Rio Preto. A oposição teve 182 votos, num total de 706 eleitores que foram às 12 urnas instaladas em diferentes setores da administração. Foram ainda sete votos em branco e 17 nulos. 

VAI TER BRIGA 
Com o resultado, o grupo ligado a partidos de esquerda, especialmente PT e Psol, e que está no comando da entidade desde 1996, segue para mais um mandato. A chapa 2, apoiada pelos vereadores Fábio Marcondes (PR) e Paulo Pauléra (PP), promete voltar à Justiça num processo que se revelou tenso e barulhento desde o início. E que chegou ao final ontem também com ânimos alterados. 

MESMO DESFALCADA 
Com a vitória da Chapa 1, Sanny Lima Braga assume a presidência do Sindicato. Ela acabou colocada às pressas no posto depois que os opositores, liderados pelo agente da Guarda Municipal Alexandre Montengro, conseguiram tirar do processo os servidores que atuam na Educação. O argumento acatado pela comissão eleitoral foi de que eles pertencem, agora, à Atem, sindicato específico da categoria. Com isso a chapa da situação perdeu sua base mais fiel e também lideranças como a ex-vereador Celi Regina (PT). 

NA PRORROGAÇÃO 
A votação que ocorreu nesta quinta (31) e sexta (1º) foi a segunda rodada, depois que a primeira, na semana passada, não obteve quórum suficiente. A chapa 2 tentou até o último minuto desta quarta (30) cancelar a votação por meio da Justiça, alegando manipulação do processo. 

ATÉ TU?
Uma das surpresas nesta eleição, além da grande diferença de votos entre as duas chapas concorrentes, foi o resultado da urna instalada no prédio da Prefeitura, que historicamente votava contra o grupo de situação. Desta vez, o resultado foi apertado, mas ficou 51 a 45 para a Chapa 1. 
 
FÍGADO 
Ao final da apuração, logo após Carlos Henrique, atual presidente do Sindicato, apresentar o resultado, Alexandre Montenegro mandou recado de que vai vigiar cada passo da diretoria eleita. Houve um gesto mais exacerbado por parte de um integrante da oposição em relação a Carlos Henirque, mas a turma do deixa-disso agiu rápido.  







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