Por: Maria Elena Covre e Milton Rodrigues
27/10/2021 às 15:37
Bastidores
Fardo
Quanto menor a cidade, mais as câmaras municipais pesam no bolso do povo. A constatação é de estudo divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado, que levantou quanto cada cidadão, de cada cidade do Estado de São Paulo, paga por ano para sustentar as chamadas "casas do povo".
A campeã
Borá, o menor município do Estado, é onde a Câmara mais custa para seus habitantes. Cada um dos 839 moradores da cidade desembolsa R$ 892,30 por ano para sustentar os 9 vereadores.
Região
Na região de Rio Preto, as 10 cidades que mais pagam para manter em funcionamento os respectivos Legislativos são Nova Castilho (R$ 628,28), União Paulista (R$ 479,63), Santa Clara d’Oeste (R$ 475,42), Santa Salete (R$ 427,24), Aspásia (R$ 414,51), Pontes Gestal (R$ 402,84), Nova Canaã Paulista (R$ 401,18), Dirce Reis (R$ 395,49), São João de Iracema (R$ 381,69) e Mesópolis (R$ 372,08).
Gastonas
Todas essas cidades possuem nove vereadores, população entre 1 mil e 3 mil habitantes e estão entre as 20 mais gastonas do Estado de São Paulo.
Rio Preto
Por outro lado, Rio Preto, com 17 vereadores, custa R$ 50,98 para cada um dos 469,1 mil habitantes anualmente. Valor abaixo da média estadual, que é de R$ 84,26.
R$ 2,8 bi
No total, as 645 câmaras municipais do Estado de São Paulo, que possuem 6.921 vereadores, consumiram, entre setembro de 2020 e agosto de 2021, R$ 2,88 bilhões.