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Aryane Garcia em manifestação de 7 de Setembro em São Paulo
Foto por: Divulgação
Aryane Garcia em manifestação de 7 de Setembro em São Paulo

Notificada pelo MP por disseminar fake news sobre vacina, influencer se retrata e tem inquérito arquivado

Por: Da Redação
21/10/2021 às 15:42
Bastidores

Aryane Garcia se redimiu perante o promotor de Justiça Sérgio Clementino


Enquadrada 
Depois de notificada pelo Ministério Público, com ameaça de ação civil pública por divulgação de fake news e incitação à não-vacinação contra a covid-19, a jornalista, empresária e influenciadora digital Aryane Garcia se retratou perante ao promotor Sérgio Clementino e se comprometeu a não mais se pronunciar contra o Plano Nacional de Imunização para debelar a pandemia que,  em pouco mais de um ano e meio, matou mais de 600 mil brasileiros, sendo quase 3 mil rio-pretenses.

Incitação 
Logo que começaram as informações a respeito do início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus, Aryane gravou vídeos em redes sociais conclamando a população a não se vacinar. "Agora querem obrigar a vacinação, faça como eu nos postos de saúde, quando chegar sua vez, não compareça”, disse ela, num dos vídeos.

Investigação 
Por configurar, em tese, infração sanitária, o Ministério Público abriu procedimento investigatório e, ao confirmar as gravações, intimou a rio-pretense a se explicar. "Notificada inicialmente, a investigada prestou informações, onde afirmou ter se manifestado novamente nas suas redes sociais "dizendo ser totalmente a favor da vacinação consciente”, apresentando vídeo para comprovar tal assertiva", afirmou o promotor Sérgio Clementino, que conduziu o procedimento investigatório.

Mudou 1
Clementino diz ainda que "instaurado o procedimento preparatório e expedida a recomendação, a investigada prestou novas informações, na qual, a despeito das críticas que faz à atuação do Ministério Público, à política e à imprensa, as quais são irrelevantes para o deslinde do caso, se comprometeu expressamente a ’não conclamar pessoas à evasão da vacinação". "Como se vê, desde a notificação inicial, a investigada mudou, ainda que a contragosto, sua postura nas redes sociais e admitiu a necessidade da vacinação coletiva, como forma de combater a pandemia de Covid e assegurar o objetivo do retorno à normalidade."

Mudou 2
O promotor afirma ainda que, uma vez "atendida a recomendação em seus termos legais, desnecessária se mostra, por ora, a adoção de outras providências", como a propositura de eventual ação. Mas Clementino alerta, ao arquivar o caso: "Evidente que, em sendo constatada novas infrações às determinações legais ou o desatendimento da recomendação ministerial, os presentes autos poderão ser desarquivados para a adoção das medidas judiciais cabíveis contra a investigada. Por ora, a atuação extrajudicial se mostrou eficiente para a cessação da conduta ilegal."







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