O barbeiro Henrique Queiroz é quem aparece nas imagens, gravadas por uma jovem, que o acusa de consumir drogas na praça de alimentação. Ele pede ajuda a internautas para identificá-la. "Vai responder na Justiça", garante
O barbeiro Henrique Queiroz é o jovem que aparece nas imagens que viralizaram em grupos de WhatsApp e páginas no Facebook, acusado falsamente de ter consumido cocaína na praça de alimentação de um shopping de Rio Preto.
Sentindo-se humilhado e constrangido, ele publicou um desabafo em seu perfil pessoal desmentindo a história e pedindo cautela aos internautas: "Acho que nem a pior pessoa do mundo faria isso no meio de um monte de crianças e famílias. Procurem se informar antes de compartilhar”, diz trecho da postagem, que já recebeu mais de 70 compartilhamentos.
Nesta terça-feira, 19, o vídeo foi amplamente disseminado entre piadas e reações de perplexidade. Quem grava as imagens é uma jovem ainda não identificada.
"É o cúmulo, agora. O cara cheirando cocaína em cima da mesa do shopping”, diz.
As imagens mostram a praça de alimentação lotada e a presença, inclusive, de crianças próximas a dois rapazes cercados por seguranças.
A fake news informava que o caso aconteceu nesta terça-feira, 19. Mas a direção do shopping esclareceu que a abordagem foi registrada há uma semana, no feriado do Dia das Crianças. Lembre o caso
Ao contrário do que a jovem diz, o material branco que aparece na mesa é cola forte.
"Eu e meu amigo quisemos fazer uma brincadeira. Colamos uma moeda no chão para fazer as pessoas tentar pegar. E também colamos uma embalagem de batata no cone, na mesa. Quando a funcionária da limpeza tentou tirar, o papel rasgou. E parte da embalagem ficou grudada”, explicou.
Seguranças advertiram os dois clientes sobre a atitude, mas não foi necessário levar o caso para a polícia.
Queiroz pediu ajuda nas redes sociais para identificar a autora do vídeo. "O processo dela já está garantido” adiantou, se referindo à ação de indenização por danos morais.
Além dele, um amigo mecânico aparece nas imagens.
Os dois receberam inúmeras mensagens de conhecidos perguntando sobre a situação.
Até a tarde desta quarta-feira, 20, o vídeo ainda estava disponível em um perfil no Facebook, mesmo com dezenas de comentários, inclusive da vítima, alertando sobre a fake news.
Não só quem produz, mas quem compartilha informação falsa também está sujeito à responsabilização cível e criminal.
Leia o desabafo na íntegra: