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Complexo Hot Beath
Foto por: Divulgação
Complexo Hot Beath

Doria tenta turbinar Olímpia, a Orlando brasileira, como Distrito Turístico

Por: Folha Press | Joana Cunha, Mariana Grazini e Andressa Motter
18/08/2021 às 12:28
Economia

Município de Olímpia, com parques aquáticos e temáticos, tem atraído investimentos no setor


Na tentativa de turbinar a chamada Orlando brasileira, o governo de João Doria diz que se prepara para inaugurar no início de setembro o primeiro distrito turístico de São Paulo, no município de Olímpia.

A cidade, no noroeste paulista, já é uma referência antiga do turismo no estado, mas tem atraído novos investimentos no setor.

Pelos dados do governo, 
antes da pandemia, Olímpia recebia mais de 2,5 milhões de visitantes por ano em seus parques aquáticos, como o Thermas dos Laranjais e o Hot Beach, além do temático Vale dos Dinossauros.

O secretário de Turismo e Viagens de São Paulo, Vinicius Lummertz, diz que a ideia dos distritos é trazer investimentos nacionais e internacionais para regiões com potencial turístico, seguindo o modelo do México, que tem Cancún entre seus polos mais famosos.

Ele afirma que quer transformar o turismo em uma questão de política de estado, com os distritos regulamentados por lei. O próximo distrito a ser inaugurado é o de Serra Azul.

"O brasileiro é ávido por parques temáticos. Nós precisamos desenvolver aqui, porque em São Paulo faltam alternativas. E não só para paulistas, mas para o resto do Brasil e a região do Mercosul”, diz Lummertz.

O prefeito de Olímpia, Fernando Cunha, diz que apesar da queda no movimento de visitantes durante a pandemia, os investimentos em projetos turísticos aceleraram na cidade.

No ramo da hotelaria, dois grandes resorts foram concluídos. O primeiro, o Hot Beach Suítes, foi aberto em julho com quase 450 apartamentos.

Já o Solar das Águas Park 
será inaugurado por Doria em setembro. O empreendimento, com mil quartos e investimento acima de R$ 400 milhões, deve gerar 1.200 empregos diretos, segundo Waldo Palmerston, sócio da empresa comercializadora WAM.

Outros dois resorts estão em construção na cidade. Até o fim de 2025, a meta da prefeitura é ter mais de 35 mil leitos de hospedagem.

A região também concentra investimentos em um centro de convenções com capacidade para 4.000 pessoas, cujo projeto ainda está na fase de estruturação financeira, além de um outlet com espaço para cerca de cem lojas, que deve ficar pronto em um ano, segundo o prefeito.

 

Nos próximos meses, Olímpia pretende inaugurar seu museu de cera e concluir a restauração da antiga estação ferroviária, que será um centro de arte e cultura a partir de novembro.

A cidade também começa a dar os primeiros passos para 
construir um aeroporto. Segundo Cunha, a prefeitura recebeu em junho a outorga do governo federal para iniciar o projeto. O local já foi escolhido e, agora, está na fase de orçamento, em busca de apoio da iniciativa privada.

"Hoje, nós somos um destino regional, mas temos um potencial grande. Com o aeroporto, queremos nos transformar em destino nacional e latinoamericano, e aí [Olímpia] pode vir a ser a Orlando brasileira. É uma meta pretensiosa, mas guardadas as dimensões, a gente pode chegar a algo parecido, sim", diz o prefeito.

Cunha afirma que ainda falta um parque seco na cidade, no modelo do Hopi Hari, e o objetivo é atrair investidores para isso.

Lummertz, que foi ministro do Turismo da gestão Michel Temer, afirma que, na época, passaram legislação para retirar impostos de importação de equipamentos de parques temáticos, medida que ele avalia como eficaz para fomentar o setor.


Royal Star Thermas Resort
Foto por: Divulgação
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