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Vista interna do MIS
Foto por: Divulgação
Vista interna do MIS

Museu da Imagem e do Som ganha nova sede e fica mais acessível

Por: Milton Rodrigues
05/08/2021 às 20:42
Cultura e Diversão

Além de abrigar o maior acervo de equipamentos audiovisuais de Rio Preto, com mais de 1,5 mil peças, o museu tem espaço para projeção de filmes e encontros culturais, como saraus e lançamento de livros


O Museu da Imagem e do Som, do jornalista e documentarista Fernando Marques, está de casa nova. Antes instalado na rua Delegado Pinto de Toledo, quase esquina com a avenida Bady Bassitt, o novo museu está agora num espaço mais amplo, na rua Albuquerque Pessoa, na Vila Santo Antonio.

Além de abrigar o maior acervo de equipamentos audiovisuais de Rio Preto, com mais de 1,5 mil peças entre câmeras fotográficas, filmadoras, projetores de 8mm, 16mm e 35mm, rolos, latas e cartazes de filmes históricos, flamulas, antigas televisões, rádios, vitrolas e gramofones, o museu tem espaço para projeção de filmes e encontros culturais, como saraus e lançamento de livros.

Para isso, terá também uma espécie de bistrô para os visitantes, com café e aperitivos. O novo museu, que leva o nome do seu fundador, será aberto ao público neste sábado, com visitações limitadas e agendadas em decorrência da pandemia de Covid-19. 

Ao falar sobre o museu, Fernando Marques lembra que a iniciativa tem mais de uma década. Ele se define como "um tarado por artes, especialmente por cinema." Acrescenta que o MIS funcionou por muitos anos numa espécie de calabouço de três ambientes no centro da cidade, e só se podia visitá-lo publicamente mediante agendamento.

São centenas de raríssimas peças ligadas ao cinema e à música, como gramofones, grafonolas, projetores e filmadoras em 35 e 16mm, Super 8, a maioria do início do século passado. "E tudo funcionando perfeitamente", afirma. Agora, o MIS ganhou uma instalação nova, em área arejada e ampla que propiciará exibições e projeções ao ar livre, um cinema de bolso e visitações diárias.

"O MIS tem mais de 1,5 mil peças, entre rádios de madeira, baquelite, rádios vitrolas, gramofones, grafonolas, projetores de filmes 35 e 16mm, 8, Super 8 e 9,5mm, além de uma centena de câmeras filmadoras e duas centenas de câmeras fotográficas, desde as primeiras, ainda do século 19. No acervo ainda tem microfones históricos, gravadores de rolo e fita cassete", diz Marques.

Mas ele considera que o maior tesouro do MIS é o acervo de películas, já que o órgão recebeu três doações, sendo a da família Curti, proprietária de mais de 40 cinemas em toda região, e do documentarista Aparecido Santana, que filmou desde 1968 mais de cinquenta cidades da região. Ainda no acervo do MIS, uma coleção de películas de filmes brasileiros  históricos, como dos diretores Glauber Rocha, Joaquim Pereira de Andrade, Alberto Cavalcanti e Amácio Mazzaropi.

Entrada da nova sede do MIS
Foto por: Divulgação
Entrada da nova sede do MIS






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