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Vacinação em Rio Preto
Foto por: Divulgação
Vacinação em Rio Preto

Aguardando remessa, Rio Preto paralisa vacinação da faixa dos 25 anos

Por: Da Redação
04/08/2021 às 16:50
Saúde

Nesta quinta-feira, 5, a vacinação contra a Covid continua apenas para aplicação da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Coronavac. Quem estiver na data de agendamento ou em atraso para segunda dose pode procurar uma unidade de saúde das 8h às 14h


No mesmo dia em que começou a vacinar moradores com idades de 25 anos, conforme cronograma divulgado na semana passada, a Prefeitura de Rio Preto soltou comunicado nesta quarta informando que nesta quinta só vai ter vacina para aplicação da segunda dose. A decisão coincide com a denúncia do governador João Doria de que o Ministério da Saúde não enviou todas as remessas da vacina da Pfizer esperadas por São Paulo.

A imunização  do público dos 25 a 27 anos, com as vacinas Coronavac e Pfizer, tinha começado nesta semana - os de 27 anos na segunda, 26 na terça e 25 nesta quarta. São 5 mil pessoas a serem atendidas em cada faixa etária desse grupo. Embora a Prefeitura afirme que recebeu 100% do planejado pelo Estado, a Secretaria Municipal de Saúde informa agora que aguarda a chegada de nova remessa para continuar a aplicação de primeira dose no público de 25 anos ou mais e para iniciar nova faixa etária.

Caso não ocorra mais nenhuma alteração, os próximos grupos, compostos por pessoas entre 18 e 24 anos, serão vacinados entre os dias 10 a 16 de agosto. Mas ainda assim será necessário resolver a turma dos 25 a 27 anos.

A Secretaria de Saúde de Rio Preto informou que nesta quinta-feira, 5, a vacinação contra a Covid continua apenas para aplicação da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Coronavac. Quem estiver na data de agendamento ou em atraso para segunda dose pode procurar uma unidade de saúde das 8h às 14h.

Rio Preto aplicou 441.697 doses da vacina contra a Covid. Foram aplicadas 307.001 vacinas relativas às primeiras doses (68,5% de cobertura vacinal; 123.145 segundas doses (28,9% de cobertura vacinal); 11.551 doses únicas.

Vacinação comprometida

O governador João Doria fez nesta quarta-feira (4) uma cobrança pública ao Ministério da Saúde sobre o que chamou de corte intempestivo de 50% do último lote proporcional à população de vacinas da Pfizer a que São Paulo tem direito. O Estado encaminhou ofício a Brasília pedindo que mais 228 mil doses do imunizante sejam entregues em prazo de até 24 horas.

"O Governo de São Paulo recebeu ontem 228 mil doses a menos do previsto da vacina da Pfizer. Aquilo que deveria ter sido entregue ao estado não foi”, declarou o governador. "A última remessa de vacinas da Pfizer foi reduzida à metade sem nenhuma justificativa". Doria diz que a decisão representa a quebra do pacto federativo. O Governo Federal decidiu punir quem fez o certo e foi eficiente na vacinação”.

Segundo Doria, "com menos vacina, o calendário de vacinação de crianças e adolescentes está comprometido". De acordo com o calendário de vacinação, a faixa etária entre 12 e 18 anos tem a previsão de receber a primeira dose da Pfizer a partir de 18 de agosto - a Pfizer é a única fabricante autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para atender crianças e adolescentes.

Segundo o Estado, com população aproximada de 46,3 milhões de pessoas segundo estimativa de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), São Paulo tem direito a 22% das vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde pelo PNI (Plano Nacional de Imunizações).

Pelas normas do SUS (Sistema Único de Saúde), cada estado tem direito a lotes proporcionais à população local, independentemente de público-alvo da vacinação ou tipo de imunizante disponível.

O ofício do Governo de São Paulo foi remetido diretamente ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. No documento, o Estado informa que a pauta do Governo Federal reservou apenas 10% do total da nova entrega nacional de imunizantes da Pfizer para São Paulo.

Segundo Doria, a decisão coloca em risco a proteção de 228 mil pessoas que deveriam ter acesso a vacinas da Pfizer nos municípios paulistas. Por isso, a Secretaria da Saúde reforçou ao Ministério da Saúde a urgência na entrega completa de vacinas na proporção exata à população paulista.







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