Horas depois de conquistar medalha de prata no skate e fazer história nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Rayssa Leal, 13 anos, a "Fadinha", visitou a Seleção Brasileira de Vôlei feminino e recebeu abraço de todas as jogadoras. Entre elas, a central Carol Gattaz, de Rio Preto, uma das primeiras a dar um abraço apertado na medalhista.
"Lindeza, meus parabéns, você é demais", disse Carol, em vídeo que as colegas gravaram. Muitas filmagens, muitas fotos e pedido das atletas do vôlei para "tocar" a medalha da Fadinha, para dar sorte.
As meninas do vôlei, que começaram os Jogos vencendo a Coréia do Sul por 3 a 0, resolveram apostar no pé quente de Rayssa, já de olho no próximo adversário nos Jogos de Tóquio: a República Dominicana. Na última edição dos Jogos, no Rio, em 2016, a seleção feminina ficou em quinto lugar. O Brasil tem dois ouros e dois bronzes no feminino nos Jogos Olímpicos.
A maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, de 13 anos, conquistou a prata na madrugada desta segunda-feira (26) no skate street na Olimpíada de Tóquio (Japão), se tornando a medalhista mais jovem do país na história da participação brasileira nos Jogos. Natural de Imperatriz (MA), a atleta marcou 14,64 na somatória, e só foi superada pela dona da casa Nishiya Momiji (15.26), também de 13 anos. Outra japonesa, Funa Nakayama, de 16 anos, levou o bronze (14.49). As disputas ocorreram no Parque de Esportes Urbano de Ariake.
"Eu estou muito feliz, esse dia vai ser marcado na história. Eu tento ao máximo me divertir porque eu tenho certeza de se divertindo as coisas fluem, deixa acontecer naturalmente, se divertindo”, disse a skatista ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
"Saber que muitas meninas já me mandaram mensagem no Instagram falando que começaram a andar de skate ou os pais deixaram andar de skate por causa de um vídeo meu, eu fico muito feliz porque foi a mesma coisa comigo. Minha história e a história de muitas outras skatistas que quebraram todo esse preconceito, toda essa barreira de que o skate era só para menino, para homem, e saber que estou aqui e posso segurar uma medalha olímpica, é muito importante para mim”, concluiu.