Auxiliar de enfermagem confessa na polícia ter agredido mulher

Auxiliar de enfermagem confessa na polícia ter agredido mulher

Por: Da Redação

26/07/2021 às 08:44

Polícia

A vítima não representou criminalmente contra o autor, não desejou medida protetiva e o auxiliar foi liberado após pagar fiança

Auxiliar de enfermagem de 25 anos foi preso após confessar agressão contra a mulher dele no Solo Sagrado, em Rio Preto. Uma vizinha do casal acionou a polícia quando ouviu a briga entre o casal. O caso ocorreu na manhã deste sábado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao chegarem no local indicado na denúncia, os policiais encontraram uma jovem de 23 anos com a boca sangrando, vermelhidão no rosto e um hematoma nas costas. Eles estavam no discutindo no portão da casa quando a polícia chegou.

Questionada, a vítima disse que durante a madrugada estavam juntos em uma festa, quando teria começado uma discussão por ciúmes, tendo o autor golpeado a vítima nas costas com um taco de sinuca. Após a discussão, o autor teria ido embora e a vítima continuou no local.

Ao chegar em casa, disse que o marido teria começado uma nova discussão e desta vez teria a enforcado e dado um soco no rosto dela. O auxiliar confirmou a versão da vítima.

O autor se justificou, dizendo que por ciúmes acabou saindo do controle e confessou ter agredido a jovem. Ele foi levado para a delegacia e, durante interrogatório, disse que a briga teria começado por conta da ingestão de bebida alcoólica da jovem na festa. Disse que ela teria deixado a filha de dois anos cair na piscina.

Ainda segundo o depoimento dado pelo auxiliar, uma nova discussão realmente aconteceu quando a vítima voltou para a casa e ele disse que ela teria arremessado peças do fogão contra ele, o que também foi confirmado pela jovem. No momento ele disse ter dado uma cabeçada nela.

O auxiliar foi preso em flagrante e responderá por violência doméstica e lesão corporal. Ele pagou fiança no valor de R$ 1,1 mil e foi liberado.

A vítima recebeu atendimento médico e compareceu na delegacia. Ela não desejou solicitar medida protetiva contra o autor, nem tampouco queria que o agressor fosse preso.