CPI do Transporte começa a investigar superlotação de ônibus e contrato

Foto por: Divulgação

Francisco Junior e Robson Ricci

CPI do Transporte começa a investigar superlotação de ônibus e contrato

Por: Da Redação

23/07/2021 às 17:48

Política

Na mira, estão os casos de superlotação de ônibus em meio à pandemia da Covid. A primeira reunião ocorreu nesta sexta-feira, na Câmara Municipal

Diligências em repartições públicas e empresas para colheita de provas documentais e recolhimento de dados de mídias digitais. Estes são os primeiros passos anunciados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no transporte coletivo de Rio Preto. Na mira, estão os casos de superlotação de ônibus em meio à pandemia da Covid. A primeira reunião ocorreu nesta sexta-feira, na Câmara Municipal.

Na mira da chamada CPI do Transporte, presidida pelo vereador Robson Ricci (Republicanos), também, está o contrato de concessão do serviço de transporte firmado entre a Prefeitura e as duas empresas: Itamarati e Circular Santa Luzia, além de imagens das câmeras instaladas nos ônibus. Ricci disse que as investigações não descartam também "a contratação de técnicos para auxiliar nesse trabalho extenso". O relator Francisco Júnior (DEM), membro Júlio Donizete (PSD) e suplente Cláudia de Giuli (MDB).

Segundo os parlamentares, reunião na próxima semana acertará as primeiras oitivas. "Queremos apurar se houve ou não aglomeração no período de pandemia. E se houve, o transporte transmite Covid? Os decretos foram feitos com base na ciência? Se sim, porque foram alterados? A pedido de quem?", diz Ricci. "Esses esclarecimentos - acrescentou o vereador - vão ao encontro de muitas dúvidas para analisarmos responsabilidade, seja do prefeito, de secretários, de servidores, de empresários e até de funcionários das empresas".

"Vamos pedir os documentos e começar as oitivas a partir na próxima semana", afirmou Francisco Junior. "O objetivo não é prejudicar ninguém (com a investigação). Só apurar fatos. As pessoas cobraram esse estudo", disse Júlio Donizete. A CPI do Transporte tem até o dia 14 de fevereiro para apresentação do relatório final. Além de irregularidades, a CPI vai acompanhar o processo de renovação do contrato, que vence em novembro. A CPI tem até o dia 14 de fevereiro para apresentação do relatório final.

CPI das Terceirizadas

O presidente da CPI que investiga empresas terceirizadas no município, Elso Drigo Filho (Psol), marcou para segunda-feira, às 15 horas, o depoimento do secretário de Administração, Adilson Vedroni, para explicar processos e procedimentos na contratação dessas empresas, bem como eventuais prejuízos causados aos cofres públicos pelo não pagamento de dívidas trabalhistas a funcionários. Neste caso, a Prefeitura responde solidariamente as ações trabalhistas. A CPI também quer saber das condições de trabalho impostas a funcionários bem como o motivo de tantas terceirizações em detrimento da realização de concurso público.

(Com informações da Coordenadoria de Comunicação)