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Edinho Araújo ao lado do ex-ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto
Foto por: Divulgação/ SMCS
Edinho Araújo ao lado do ex-ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto

Duas obras públicas, que somam R$ 20 mi, estão paradas em Rio Preto, segundo TCE

Por: Da Redação
15/10/2019 às 20:03
Política

Informação faz parte de levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Uma obra é do Semae, de responsabilidade do município. A outra é da Unesp, sob responsabilidade do governo estadual


Rio Preto tem R$ 20 milhões em obras públicas paralisadas ou atrasadas, segundo levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). São duas obras: uma do Semae, de responsabilidade do município, e outra da Unesp, sob responsabilidade do governo estadual.

A primeira é a Estação Elevatória de Esgoto (EEE) e a rede de Recalque entre o local e a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). Na época em que foi lançada, em 2017, a obra foi tratada com pompa e circunstância pela Prefeitura de Rio Preto. E, inclusive, o prefeito Edinho Araújo (MDB) chegou a se encontrar com o ministro do Desenvolvimento Regional do governo Michel Temer, Gustavo Henrique Canuto, para garantir os repasses para a conclusão do projeto.

Mesmo assim, a obra executada pela Constroeste e que já deveria ter sido entregue consta como atrasada no sistema do TCE. O projeto é orçado em em R$ 19,8 milhões. 

Já na Unesp, a construção de um laboratório para abrigar o Centro Multi usuário de Inovação em Biomoléculas no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas está paralisada. O custo da obra é de R$ 424 mil e deveria ter sido concluída pela Construtora Franco Bueno Eireli em abril de 2014.

Por meio de nota, o Semae afirmou que "as obras de ampliação do sistema de coleta e afastamento de esgoto sofreram atrasos em razão da dificuldade na obtenção de licenças e outorgas, bem como readequação do projeto em vista da realidade encontrada durante a execução dos trabalhos. As obras, no entanto, nunca estiveram paralisadas e devem ser concluídas até o final de 2020"
A assessoria de imprensa da Unesp também foi consultada, mas não retornou.

Sistema

Segundo o Tribunal de Contas, o Estado de São Paulo tem 1,5 mil obras públicas paradas ou com descumprimento no cronograma, avaliadas em R$ 43 bilhões. Os dados foram coletados pelo órgão até o dia 30 de setembro e atualizados até esta terça-feira (15).

Em todo o Estado, existem hoje 762 obras paralisadas e 780 obras atrasadas, contratadas pelo poder público estadual e municípios.

São 1.280 obras municipais e outras 262 estaduais. Na comparação com o levantamento mais recente do Tribunal, divulgado no início de agosto.

Do total de obras atualmente paradas, 322 são relacionadas à educação, como escolas ou salas de aula. Outros 275 são equipamentos públicos, 230 relacionados à mobilidade urbana (como trânsito e transportes), 167 com saúde e 69 com habitação.







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