Com isso, trabalhadores ficam impedidos de acompanhar os debates e votações, seja pessoalmente ou pelas transmissões online e pela TV Câmara. Apenas quatro parlamentares votaram contra a antecipação: Robson Ricci (Republicanos), João Paulo Rillo (Psol), Karina Caroline (Republicanos) e Renato Pupo (PSDB)
Vereadores de Rio Preto desprezaram o apelo popular e aprovaram antecipação das sessões ordinárias para as 15 horas, às terças-feiras. Com isso, trabalhadores ficam impedidos de acompanhar os debates e votações, seja pessoalmente ou pelas transmissões online e pela TV Câmara.
Apenas quatro parlamentares votaram contra a antecipação: Robson Ricci (Republicanos), João Paulo Rillo (Psol), Karina Caroline (Republicanos) e Renato Pupo (PSDB).
Atualmente, as sessões já estavam começando às 15 horas, excepcionalmente, em decorrência da pandemia de Covid-19, já que o Plano São Paulo proíbe aglomerações após as 20 horas. Um dos principais críticos da proposta foi Rillo, para quem, a intenção é evitar a participação popular nas sessões. "É nítida a intenção do projeto: querem a Casa do Povo sem povo porque, quando há pressão popular, há resultado", disse ele, nas redes sociais.
Ainda durante a sessão, os vereadores adiaram a votação de outros projetos de Rillo, para que as sessões ordinárias sejam realizadas também todas as quintas-feiras e o que amplia de um para quatro o número de munícipes autorizados a usar os 10 minutos da Tribuna Livre.
Denúncia
Representantes dos Psol de Rio Preto entraram com representação na Câmara contra o vereador Bruno Moura (PSDB). Os partidários de Rillo acusam o tucano de quebra de decoro parlamentar pela ameaça de agressão física na sessão da última terça-feira. Na ocasião, Moura chamou Rillo para "o braço" durante discussão em plenário. A representação será analisada pelo presidente da Câmara, Pedro Roberto (Psol), que deverá encaminhar o caso para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.