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José Antonio Arantes, jornalista, que foi vítima de atentado em Olímpia
Foto por: Reprodução
José Antonio Arantes, jornalista, que foi vítima de atentado em Olímpia

MP pede medida protetiva para jornalista alvo de atentado em Olímpia

Por: Da Redação
07/05/2021 às 09:56
Cidades

Medida é a solicitação do Ministério Público de Olímpia, a ser analisada pela Justiça. O pedido incluiu a proibição do investigado de sair de cada durante a noite.


Investigado como autor de incêndio no prédio do jornal Folha da Região, de Olímpia, um bombeiro civil aposentado deverá ser proibido de se aproximar a menos de 50 metros do jornalista José Antonio Arantes e da família dele, e da sede do jornal e da residência das vítimas. A medida protetiva é a solicitação do Ministério Público de Olímpia, a ser analisada pela Justiça. O pedido incluiu a proibição do investigado de sair de cada durante a noite.

O jornalista José Antonio Arantes, além de editar o jornal semanal, também ancora, junto com sua filha, um programa noticioso de segunda a sexta-feira, pelo Facebook e Youtube e é retransmitido pela rádio Cidade. Ele conta que vinha sofrendo ameaças pela internet e até outras mais graves, pelo seu posicionamento principalmente contra os que ele chama de "negacionistas genocidas”

Na ocasião, a família do jornalista agiu rapidamente e conseguiu apagar o fogo que estava dentro do corredor da residência provocado pelo combustível jogado debaixo da porta de entrada. Logo após, ao abrir a porta da residência, para, inclusive, respirar melhor, Arantes, a esposa e a filha neta se depararam com chamas já altas na porta do jornal que levaram alguns minutos para ser contidos.

A elucidação do caso, chegando ao bombeiro, foi possível porque a polícia ligou os pontos com o auxílio de câmeras na rua do jornal e comparou com a moto e mochila na residência do bombeiro identificado como "Cláudio Baia”, além do horário (4h10, madrugada do dia 17) em que o acusado saiu de casa e o horário do ataque ao jornal (4h17). Ao saber que a polícia esteve na casa, pouco depois do incêndio, apreendendo moto, capacete e mochila, o autor tomou a iniciativa de fugir para Linhares. Dias depois, o advogado dele procurou a polícia, comunicando que o bombeiro iria se entregar e confessar o crime.

A missão seguinte, diz o delegado Marcelo Pupo de Paula, é tentar descobrir se existe um mandante, o que o acusado nega. Ele estaria com síndrome do pânico. O autor do atentado afirmou à polícia que não conhece o jornalista, apenas tinha "divergências” com as notícias. O jornalista José Antonio Arantes defende o isolamento social contra a Covid e discorda do uso de medicamentos sem eficácia no combate à doença.







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