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Pedro Nimer Filho disse que não entrará com ação contra funcionária
Foto por: Reprodução/ Facebook
Pedro Nimer Filho disse que não entrará com ação contra funcionária

Sem queixa-crime e provas, Justiça livra presidente da Emcop de ação por injúria

Por: Heitor Mazzoco
28/04/2021 às 21:34
Bastidores

Pedro Nimer Filho foi acusado de agressão e xingamentos por funcionária terceirizada da Prefeitura de Rio Preto, que nunca formalizou acusações contra ele


Prazo esgotado

O presidente da Empresa Municipal de Construções Populares de Rio Preto (Emcop), Pedro Nimer Filho, se livrou de ação criminal por injúria após a suposta vítima não oferecer queixa-crime no prazo de seis meses. Nimer foi acusado por uma funcionária terceirizada da Prefeitura de Rio Preto de ofensas e agressão. Nimer nega as acusações (leia abaixo). De acordo com boletim de ocorrência registrado em 2019, a funcionária barrou a entrada de Nimer na Expo Rio Preto porque o carro em que o então subprefeito de Talhado estava não tinha autorização para entrar no local, segundo ela. De acordo com boletim de ocorrência, Nimer teria ofendido a mulher. "Diante da situação o condutor do veículo, identificado como Pedro Nimer Filho passou a ofender E. a xingando de vagabunda, bosta, a mandou se foder e tomar no cu (sic). O homem também menosprezou E. e seu serviço ao dizer é isso que ‘da’ dar poder para essas merdas", diz trecho do registro policial, que foi lavrado três dias depois do suposto episódio.

Suposta agressão
No boletim de ocorrência, há relato de que Nimer agrediu a mulher. "Pedro também disse que ela iria receber uma ordem do secretário, e que ele reportaria os fatos ao prefeito. Continuou o condutor, abriu a porta do carro bruscamente acertando a vítima, logo em seguida desferiu um soco em seu ombro esquerdo", cita o b.o. No documento policial, não há registro de exame de corpo de delito.

Sem manifestação
Na Justiça Criminal, a autora do boletim de ocorrência contra Nimer não ofereceu queixa-crime. Em primeira manifestação, a promotora Ana Beatriz Pranuvi Costa Silveira disse que aguardaria oferecimento da denúncia. Posteriormente, ela pediu arquivamento pela falta de manifestação da autora. A ação foi arquivada no último dia 23 pela juíza da 5ª Vara Criminal, Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira.

Com a palavra, Pedro Nimer Filho
"Além de não oferecer denúncia, ela nunca compareceu com a testemunha dela. Na realidade, nunca houve isso, nunca fiz agressão nenhuma. Já fazia uma semana que ela sabia que eu era coordenador da exposição, sabia que eu entrava, abria o portão. No dia que começou a exposição, no sábado, eles fecharam o começo da rua e ela sabia que eu entrava e não existia selo nenhum (de identificação). No meu ponto de vista, é a história da síndrome do pequeno poder. Dá o poder para pessoa ficar na portaria e ela me proibiu de entrar. Eu avisei ainda ’que faz uma semana que a senhora sabe que eu entro e saio. Eu vou chamar o Paulo Sader e o secretário (de Agricultura, Antonio Pedro) Pezzuto (Junior) e vai ficar feio para senhora’. Nisso ela deu piti e começou... ela estava com rádio pedindo reforço, dizendo que estava sendo agredida. Eu disse que não sabia porque ela estava fazendo isso. Aí chegou o Paulo Sader, o Pedro (Pezzuto)  e o chefe dela. Imediatamente o chefe dela retirou ela do lugar e passou para o portão do fundo. Nisso chegou a cavalaria e o policial, que não me recordo quem é, e disse: ’A senhora me desculpe, mas vejo ele entrar aqui todo dia’. Na realidade, 72 horas depois ela fez queixa. Ela foi ovacionada por alguém que sabia que sou pessoa que ocupava cargo público. Alguém foi na cabeça dela e disse ’vai lá, faz uma denúncia. Vamos fazer reportagem em jornal’. Na realidade foi isso que aconteceu. Quem tomou um soco ou tomou um tapa ou foi agredido demora três dias para fazer exame de corpo de delito? Não vou fazer nada (judicialmente), não, porque nem sei quem é e não tenho interesse de nada, não. A Justiça foi feita. Estou isento dessa responsabilidade. Tenho minha vida limpa, sou cara decente, conhecido na cidade. Não será esse caso que vai manchar minha honra e nem tudo que conquistei na vida", disse Nimer. O DLNews ligou no celular da mulher, mas estava desligado.
Pedro também disse que ela iria receber uma ordem do secretário, e que elereportaria os fatos ao prefeito. Continuou o condutor, abriu a porta do carrobruscamente acertando a vítima, logo em seguida desferiu um soco em seu ombroesquer







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