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Doria diz querer vacinação imediatamente após aprovação da Coronavac no próximo domingo (17)

Por: FOLHAPRESS - Aline Mazzo e Artur Rodrigues
13/01/2021 às 15:47
Brasil e Mundo

Declaração foi dada pelo governador em coletiva na tarde desta quarta-feira (13), para tratar de medidas de combate à Covid-19


O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (13) esperar que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize o uso emergencial da vacina Coronavac, no próximo domingo (17), por uma questão humanitária. Ele afirmou que o imunizante deve ser disponibilizado imediatamente após a aprovação.

A afirmação foi feita durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, para tratar sobre medidas de combate ao coronavírus. Doria e o governo Jair Bolsonaro (sem partido) travam uma corrida sobre quem irá vacinar inicialmente.

O Ministério da Saúde avalia marcar o início da imunização contra a Covid em um evento no Palácio do Planalto na próxima terça (19) com governadores.

Inicialmente, Doria havia anunciado início da vacinação no estado para o dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo. O governo federal, porém, citou a possibilidade de iniciar o programa de vacinação no dia 20 e, agora, cogita fazer no dia anterior.

No domingo, haverá uma reunião para avaliação das vacinas na Anvisa, onde deverá ser decidido se haverá liberação dos imunizantes em caráter emergencial.

"A vacina do Butantan atende plenamente. E atendendo plenamente ela deve ser colocada imediatamente após a aprovação da Anvisa para a vacinação dos brasileiros", disse ao se referir à eficácia geral da imunizante anunciada nesta terça-feira (12), de 50,83%

"Aproveito para dizer aqui para desejar, esperar que a Anvisa cumpra o seu dever científico, mas cumpra também seu dever humanitário no próximo domingo. E libere as duas vacinas, a vacina da Astrazeneca e a vacina do Butantan", disse.

Durante o evento, membros do Centro de Contingência do Cornavírus voltaram a falar sobre a eficácia geral da Coronavac, imunizante desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de 50,38%.

Dimas Covas, diretor do Butantan, indicou que o percentual geral de eficácia da Coronavac é menor pois os testes não foram feitos com na população em geral, mas com profissionais da saúde que estão altamente expostos ao contágio pelo coronavírus.

"Acho que ainda não houve uma compreensão exata em relação a essa eficácia. Eficácia entre estudos diferentes não são comparáveis. Para compararmos poderíamos ter o mesmo desenho, a mesma população alvo. Quando comparamos com estudos assemelhados, a vacina Sinovac na população geral na Turquia teve 91% de eficácia", diz.

O presidente do Butantan ainda destacou que a eficácia da Coronavac no paí , quando aplicada na população geral, terá resultados semelhantes ao da Turquia.

Já João Gabbardo, secretário-executivo do comitê de controle da pandemia, afirmou que a vacina da Sinovac possibilitará uma imunização mais rápida na população. Segundo ele, em quatro dias o estado deve vacinar 2,4 milhões de pessoas, o que corresponderia a 40 dias de vacinação no Reino Unido.

Gabbardo ainda afirmou não ter dúvidas de que a Anvisa irá aprovar a vacina desenvolvida no estado.







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