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Filha do rei da Bélgica ganha o direito de ser reconhecida como princesa

Por: FOLHAPRESS -
01/10/2020 às 19:30
Brasil e Mundo

BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) - Após uma disputa judicial de sete anos para provar que era filha do rei Albert 2º da Bélgica, uma artista belga ganhou o direito...


BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) - Após uma disputa judicial de sete anos para provar que era filha do rei Albert 2º da Bélgica, uma artista belga ganhou o direito de ser reconhecida como princesa.
A Justiça belga concedeu o título a Delphine Boël após ela provar, por meio de teste de DNA, que o rei era seu pai. A partir de agora, ela também adotará o sobrenome real -passando a se chamar Delphine de Saxen-Coburg e Gotha, princesa da Bélgica- e terá seus dois filhos reconhecidos como príncipe e princesa.
Em nota, os advogados de Boël afirmaram que ela está feliz com a decisão da corte, "que encerra um processo longo e particularmente doloroso para ela e sua família". "Uma vitória legal nunca substituirá o amor de um pai, mas oferece um sentimento de justiça", disseram.
Com a decisão, ela receberá tratamento semelhante aos outros três filhos de Albert, incluindo o atual rei Philippe.
A artista é fruto de um caso extramarital entre Albert e a baronesa Sybille de Selys Longchamps. Ela chegou a conhecer o pai na infância e a apelidá-lo de Papillon (borboleta, em francês); no entanto, passou mais de vinte anos pedindo reconhecimento, sem sucesso.
Ela entrou na Justiça em junho de 2013. Acredita-se que o processo tenha corroborado para a abdicação de Albert do trono, menos de um mês depois. No mesmo dia, a baronesa Longchamps falou publicamente do caso pela primeira vez, em entrevista à TV belga.
"Pensei que não podíamos ter filhos porque eu tinha tido uma infecção. Não tomamos precauções", afirmou à época. O caso durou 18 anos, de 1966 a 1984; Boël, que recebeu o sobrenome do padrasto, nasceu em 1968. "Foi um período lindo. Albert não foi uma figura paterna, mas era muito terno com ela."
Após anos negando publicamente a paternidade, o rei teve de fornecer uma amostra de saliva em janeiro, sob pena de pagar multa de EUR 5 mil (R$ 33 mil) para cada dia em que se recusasse a colaborar. O resultado positivo o obrigou a reconhecer Boël como sua filha já no início do ano, mas era esperado que a decisão judicial sobre o título de nobreza fosse expedida apenas no fim de outubro.

Publicado em Thu, 01 Oct 2020 19:24:00 -0300







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