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O jornalista e empreendedor Wiliam Batista
Foto por: Arquivo pessoal
O jornalista e empreendedor Wiliam Batista

OPINIÃO: O Mundo Pós-pandemia

Por: Wiliam Batista
30/09/2020 às 21:16
Opinião

A liberdade de empreender, que não requer milhões de investimentos, deveria ser defendida por todos os candidatos


Começou a eleição e a exploração, pelos candidatos a vereador e prefeito, do já cansativo enredo de defesa de obras realizadas - seja pelo Município, pelo Estado ou pela União - da necessidade de mais investimentos na cidade ou ideias que irão custar milhões.

Como bem disse o jornalista Greison de Melo em seu artigo ontem, aqui no DLNews, "é comum os candidatos mergulharem em um rio de promessas que, se somadas, representam muitas vezes a capacidade do orçamento público”.

O mundo que está se formado pós-pandemia já está diferente e indica que os novos tempos pedem menos amarras e mais facilidades para a geração de emprego e renda. A pandemia acelerou o inevitável: o impacto da tecnologia no comportamento do consumidor.

O que, até agora não li e nem ouvi ninguém defender, talvez por contrariar o marketing eleitoral reinante, é a redução do cerceamento ao cidadão. É defesa do princípio constitucional da Liberdade voltada para o trabalhador, o micro-empreendedor ou empresário que decide constituir um Pessoa Jurídica. Não estou falando de libertinagem, mas de um compromisso consistente com  a redução de regras, taxas e burocracia que possibilitem a geração de mais empregos e renda sem a necessidade de milhões de investimentos.

Na semana passada, a Lei Direitos de Liberdade Econômica, aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional, que estabelece garantias de livre mercado, completou um ano. Essa Lei Federal, que deve ser regulamentada pelos municípios, ainda não foi regulamentada em Rio Preto e os nossos candidatos não têm demonstrado interesse na sua discussão.

A emissão ou renovação online de documentos públicos, a agilidade na emissão ou alteração de alvarás, a redução de exigências documentais, e o relacionamento do cidadão por canais digitais eficientes são exemplos de Políticas Públicas pé no chão a serem defendidas nessas eleições. Se adaptam ao tripé de uma gestão eficiente, que passa pela Responsabilidade Fiscal, o Respeito à Constituição e a Criatividade nesse novo tempo.

É preciso estimular iniciativas de adaptação das nossas empresas, a implantação de novos modelos de negócios e  a atração de investimentos.

O fato é que bandeiras como essas não enchem os olhos dos  marqueteiros, dos grupos políticos e das empresas de mídia que ainda apostam no inadequado discurso "mais dinheiro, mais investimentos”. No cenário que estamos vivendo, promessas de investimento são um risco à futuras "pedaladas nas contas públicas”.

Em um país que carrega em suas entranhas de poder o excesso de leis, de impostos e de regras de gestão, toda  liberdade é bem vinda. A aguardar a repercussão desse artigo.

 

Wiliam Batista é jornalista, empreendedor e ativista social.







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