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Em todo Estado, 617 obras estão em ritmo lento
Foto por: Governo de SP
Em todo Estado, 617 obras estão em ritmo lento

Região de Rio Preto tem 100 obras paradas ou paralisadas, aponta TCE

Por: Heitor Mazzoco
23/09/2020 às 21:04
Bastidores

Em todo Estado de São Paulo, mais de mil obras estão com problemas e já consumiram R$ 50 bilhões aos cofres públicos


A passos...

Relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) mostra que a região de Rio Preto tem 100 obras atrasadas ou paralisadas. São construções de creches, recapeamento asfáltico, obras para área da cultura e construção de laboratório, por exemplo. Todas de responsabilidade do município ou do governo estadual. 

...de tartaruga 
Em Rio Preto, o TCE aponta atraso em uma obra de construção de interceptores entre o Distrito de Talhado e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e construção elevatória de esgoto no Córrego Talhado. A responsabilidade é do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Semae). Há também paralisação de obra de um laboratório para abrigar o Centro Multiusuário de Inovação em Biomoléculas na Unesp, que é do governo estadual.  

Valores
Apenas a obra do Semae foi orçada em R$ 19,8 milhões e deveria ter sido entregue em maio de 2017. O superintendente do Semae, Nicanor Batista Jr, explicou que o andamento está lento por falta de liberação de verba da União. A obra tem convênio com o governo federal. Já a obra paralisada na Unesp tem custo inicial de R$ 424 mil. O contrato diz que a entrega no campus universitário deveria ter ocorrido em abril de 2019.  

Estado 
Os atrasos e paralisações tomam conta de todo Estado de São Paulo. No geral, 617 obras estão atrasadas e 631 estão paralisadas. De acordo com o TCE, as 1.248 obras já custaram R$ 50,2 bilhões aos cofres públicos. "Entre as principais causas dos atrasos ou das paralisações apresentadas pelas administrações estão demoras nos repasses de verbas públicas, questões técnicas que se revelaram após a licitação, contingenciamento de recursos próprios e deficiências ou insuficiências nas informações contidas no projeto básico", cita o relatório do TCE. 

O título que ninguém quer
A obra há mais tempo paralisada no Estado de São Paulo está em Bauru. Com data de entrega para 2003, a 
Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Vera Lúcia Pereira Arlindo está com a construção interrompida desde 2006. A verba repassada para construção do prédio escolar já passou de R$ 1,5 milhão.  







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