Segundo informações do boletim de ocorrência, a auxiliar presta serviços terceirizados a pacientes internados. Quando os policiais chegaram no hospital para atender a ocorrência, ela estava trancada no banheiro muito assustada e com medo.
Após se acalmar, ela contou que há dois dias já havia sido estuprada pelo suspeito, que também é auxiliar de enfermagem, mas não comunicou o ocorrido por vergonha. Nesta data, ele chegou no quarto que ela estava e se aproximou para tentar o abuso.
Segundo a auxiliar, mesmo pedindo que se afastasse e saísse do quarto, ele se recusou. A vítima conseguiu fazer uma ligação para a chefe e manter a tela do celular escondida para que o autor não visse a chamada em andamento.
Quando estavam em uma poltrona do quarto, o suspeito viu a ligação em andamento e imediatamente saiu. Antes de deixar o local, ele falou para a vítima que ela "veja bem o que ela vai fazer”.
O suspeito foi localizado no hospital e, ao ser questionado, disse que não falaria nada sobre isso. Todos foram encaminhados para a delegacia e a ocorrência foi apresentada e a vítima também passou por exames no Hospital da Criança e Maternidade.
O crime não configurou flagrante e segue sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher.
Em nota, o hospital disse que está auxiliando a polícia na apuração do ocorrido e, inclusive, afastou o funcionário acusado. Confira a nota na íntegra:
"O hospital informa que está apurando o caso bem como auxiliando a Polícia Militar para checar se há ou não confirmação dos fatos. Esta é a primeira vez da história da Instituição que se relata um incidente como este dentro de seus quadros.
A Beneficência Portuguesa de Rio Preto repudia qualquer ato de violência e comunica que já afastou o funcionário acusado, bem como se pôs à disposição para prestar todo atendimento a denunciante."