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Douglas Garcia deve apresentar provas de que deputadas do Psol estão em dossiê
Foto por: Alesp
Douglas Garcia deve apresentar provas de que deputadas do Psol estão em dossiê

Juíza manda deputado apresentar dossiê ’antifascista’, que teria nomes da região

Por: Heitor Mazzoco
13/07/2020 às 11:19
Política

À Justiça, Garcia terá de informar se na lista há informações sobre as deputadas do Psol Monica Seixas, Sâmia Bonfim e Erika Santos Silva


A juíza Ana Lúcia de Xavier Goldman, da 28ª Vara Cível de São Paulo, determinou que o deputado estadual Douglas Garcia (PSL) apresente informações de um dossiê com dados pessoais de pessoas que participaram de protestos antifascistas no começo de junho deste ano. 


À Justiça, Garcia terá de informar se na lista entregue às polícias Civil, Federal e Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, há informações sobre as deputadas do Psol Monica Seixas (estadual) e Sâmia Bonfim (federal) e Erika Santos Silva (da bancada ativista).

"Portanto, o objeto da prova sobrepuja o interesse das autoras, que sequer têm certeza de que foram arroladas no indigitado documento, quiçá composto com informações sigilosas de terceiros. Ademais, as autoras, se de fato constam do tal dossiê, podem requerer às autoridades de investigação que receberam o documento (Polícia Civil, Polícia Federal e Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil) acesso às acusações formuladas contra sua pessoa. Desse modo, defiro em parte o pedido inicial, para determinar ao réu que forneça dados do protocolo da entrega do dossiê ou denúncia às autoridades trás mencionadas e para que informe se as autoras foram arroladas no documento,trazendo cópia dos respectivos trechos", cita a juíza na decisão. 

Após notificado, Garcia tem cinco dias para apresentar a documentação. 

Relembre o caso: 
Seis pessoas de Rio Preto com histórico de postagens antifascistas tiveram nomes, fotos, perfis em redes sociais, telefones, documentos e até mesmo endereços para localização expostos em uma lista com mais de mil nomes.  As outras pessoas são de Catanduva (1), Jales (1) e Votuporanga (1). O receio de muitas pessoas é que a lista sirva para perseguição ou ameaças. 

Na época, o vazamento foi atribuído ao deputado Douglas Garcia, que negou participação. A associação foi feita porque, dias antes, Garcia usou as redes sociais para pedir que aliados enviassem dados de pessoas consideradas "antifascistas" e que participaram de protestos contra o fascismo e o governo de Jair Bolsonaro. Leia aqui.







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