Diego Mendes Modanez estava em um luau em Riviera de São Lourenço, localizado em Bertioga, com um grupo de amigos. De acordo com a versão do ex-promotor, o grupo no qual estava o jogador teria assediado a namorada dele e, supostamente para se defender, Schoedl atirou nos rapazes. Modanez morreu na hora. Já o amigo dele Felipe Cunha de Souza foi atingido por quatro disparos, mas sobreviveu.
Por ser promotor de Justiça à época, Schoedl tinha foro privilegiado e foi julgado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ), que entenderam que ele agiu em legítima defesa e o absolveram do crime em 2008. Ele respondeu ao processo em liberdade e permaneceu atuando na Promotoria de Justiça até 2016.
Porém, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, acatou recurso do Ministério Público e determinou que Schoedl não tinha direto ao foro privilegiado, anulando assim o julgamento feito pelo Tribunal de Justiça e determinando que o ex-promotor seja julgado por um júri popular.
A data para esse novo julgamento ainda não tem data para ocorrer.
Em entrevista ao portal G1, a mãe de Diego acredita que, desta vez, o ex-promotor será condenado. "Acontece que eu nunca perdoei ele [Schoedl]. Quem deve fazer isso é Deus. A justiça vai ser feita agora, e vou provar para o Brasil e para o mundo que meu filho era inocente. Eu vou ter a minha justiça ainda viva", desabafou a mãe Sônia Mendes Modanez.