Discórdia...
O Posto Monte Carlo Iguatemi de Rio Preto desembolsou R$ 19,7 mil para pagar ação de dano moral ao Corinthians, ao Palmeiras e ao Santos. Isso porque estava comercializando produtos considerados piratas com símbolos dos populares times de futebol.
...dos chaveiros
A pendenga judicial começou em 2018 e, em uma busca e apreensão no estabelecimento, foram encontrados chaveiros dos clubes. Em sua defesa, a direção do posto afirmou que não sabia que se tratava de objetos falsificados.
Batalha
Após a batalha judicial em primeira instância, a ação chegou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que determinou pagamento por dano moral de R$ 5 mil a cada um dos clubes reclamantes. Com correção monetária.
Tem mais
Mas o Posto Monte Carlo ainda enfrenta problemas na Justiça em relação aos fatídicos chaveiros. Os três clubes querem receber também indenização por dano material, que ainda não teve valor definido. Assim, os times entraram com liquidação por arbitramento. A Justiça, agora, deve definir o valor por dano material.
E o turismo?
A 3ª reunião do comitê de empresários formado pelo Lide para debater demandas com o Governo do Estado em meio às crises sanitária e econômica foi marcada por cobrança de medidas que possam amenizar o impacto da quarentena no setor de turismo. O debate virtual ocorreu nesta terça-feira (23) com as presenças, entre outras, do secretário de Turismo do Estado, Vinícius Lummertz, do prefeito de Olímpia, Fernando Cunha (PSD), e do presidente da Investe SP, Wilson Mello, que atua como interlocutor do governador João Doria (PSDB) junto aos empresários.
"Queremos segurança” 1
Fernando Cunha foi para cima e cobrou "segurança” do Estado. Referia-se a decisões recentes do governo, que flexibilizou as atividades econômicas na DRS de Barretos, à qual Olímpia pertence, classificando-a na Fase 3 (amarela) para, 15 dias depois, recuá-la à Fase 1 (vermelha). O prefeito, inclusive, brigou na Justiça para contrariar o decreto estadual, mas perdeu.
"Queremos segurança” 2
"Estamos nos preparando para a abertura dos parques temáticos em agosto e da rede hoteleira em julho. Queremos o apoio e segurança do Estado de que o empresário não vai abrir e no dia seguinte ser obrigado a fechar”, afirmou Cunha.
Outro lado
O secretário de Turismo respondeu que é preciso ser responsável nesse processo. Disse que é necessário, antes, garantir aos turistas a segurança de que as cidades terão capacidade de atendimento hospitalar, caso seja necessário. "O turismo vai depender da margem de segurança hospitalar daquela região. Precisamos ser responsáveis”, afirmou. "Respeitando o Plano São Paulo, poderemos iniciar a abertura de bares e restaurantes”, prometeu.
Lista de desejos
O Comitê Extra de Empresários reúne semanalmente filiados LIDE Rio Preto, LIDE Ribeirão Preto, LIDE Campinas e LIDE Baixada Santista com secretários e representantes do Governo do Estado de São Paulo. No final de cada reunião uma ata é enviada com as ações e pedidos aos setores envolvidos.
Saneamento
Nesta quarta-feira (24), vai à votação no Senado projeto que regulamenta o novo marco do saneamento básico no Brasil. O deputado federal Geninho Zuliani (DEM), de Olímpia, que foi relator da proposta na Câmara, acredita que o projeto é vital para que o Brasil se recupere da crise econômica e de saúde pós-pandemia.
Plano Marshal
"O novo marco do saneamento pode atrair muitos investimentos para o País, deveria inclusive fazer parte do plano Marshal de retomada da economia e expansão de emprego, na fase pós-pandêmica. O Senado votando o projeto, ele poderá já ir à sanção presidencial, permitindo que o governo federal já inicie o trabalho de regulamentação, editando decretos e dando viabilidade ao plano", afirma Geninho.
Levante doméstico
Não bastassem os sobressaltos das crises sanitária e econômica, o prefeito Edinho Araújo (MDB) enfrenta um verdadeiro levante na esfera política dentro do seu próprio quintal. Começa a ganhar corpo entre candidatos a vereadores de partidos aliados ao emedebista uma campanha contra a permanência do médico Eleuses Paiva, do PSD, como vice.
Difícil defender
O argumento é de que, pragmaticamente falando, fica difícil defender a chapa majoritária com Eleuses "marcado na testa" pelo fechamento do Hospital Ielar. "A gente acha que, tecnicamente, existe justificativa. Mas o povo não quer saber disse. Quer saber do hospital que foi fechado”, diz um dos articuladores do movimento anti-Eleuses.
Dorista demais
O grupo acredita também que Eleuses reforça o vínculo de Edinho com o governador João Doria (PSDB). Acha que a marca de candidatura "dorista” deve ficar com Renato Pupo (PSDB), candidato tucano à prefeitura. Entre os antagonistas de Eleuses, o melhor nome para o posto seria o do ex-deputado estadual Orlando Bolçone, que saiu do PSB de Valdomiro Lopes e se acomodou no DEM de Rodrigo Garcia.
Contaminou
Um dos instigadores do levante garante que a ideia conta com apoio entre alguns membros de todas as siglas que integram o arco de alianças da situação, exceto o partido de Eleuses, claro. Hoje, estão no "palanque" pró-Edinho, ainda que informalmente, MDB, Patriota, PSD e PP.
Na Procuradoria
O ex-vereador de Rio Peto Jorge Abdanur entrou com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para derrubar decisão que penhora imóveis que, segundo ele, são de herança da mulher. Ele pediu urgência em caráter liminar, o que foi negado. O recurso segue para a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) emitir parecer.
Jesus no HB 1
Pré-candidato a prefeito de Rio Preto pelo PDT, Carlos de Arnaldo, que está internado no Hospital de Base para tratar Covid-19, disse em uma postagem no Facebook que Jesus esteve em seu quarto para curá-lo.
Jesus no HB 2
No post, Arnaldo deu detalhes da situação. "Agora pouco, deitado com os olhos fechados, depois de muito pedir a Deus, senti uma luz azul muito forte percorrendo todo o meu corpo. Ficava um pouquinho em cada parte, da cabeça aos pés. E nas costas, em cima do pulmão, a luz azul pulsou muito. De repente, com os olhos fechados ainda, vi Jesus me sorrindo. Ele veio me curar", disse.
Defesa da tropa 1
O coronel Azor Lopes, ex-comandante do CPI-5, durante entrevista à TV Câmara de Rio Preto, saiu em defesa da tropa e não poupou o governador João Doria (PSDB) de críticas sobre o tal cursinho de reciclagem imposto a policiais militares após casos de violência contra moradores da periferia de cidades paulistas.
Defesa da tropa 2
"Mais uma atitude de viés exclusivamente político desse nosso governador que já se mostrou ao longo de sua curta, mas meteórica carreira política, como alguém que gosta de fazer grandes festejos mas com quase nada de consistência."
Coisa de menino
O coronel aposentado disse ainda que Doria só quis dar uma "resposta mal dada" à sociedade. "Não é objeto de aplauso a violência policial. Mas cursinho de reciclagem? São 80 mil soldados na linha de frente, salvando vidas. Um ou outro, às vezes, no calor dos acontecimentos, ou às vezes por sadismo, usa a força. E, por vezes, se desvia. Mas sempre tive asco de algumas declarações de políticos, como coronel Camilo, sub-secretário de Segurança, que era deputado e agora ocupa essa subpasta. Diz que demitiu 500, 1.000. Correição é necessária, para mostrar à maioria, aos bons, que fazem o bem. Mas o contexto colocado pelo governador é um puxão de orelha muito de menino."
"Não é do ramo”
Quem também disparou críticas durante entrevista à emissora - desta vez contra o governo federal - foi o médico e diretor da Faceres, Toufic Anbar Neto. Gestor de faculdade da área de saúde, ele criticou as gestões do Ministério da Saúde e do MEC. Sobre a Saúde, disse que, primeiro, o ministério deveria ter um ministro da área, não um "general especialista em logística." "Estamos há 38 dias sem ministro da Saúde. Em que pese sua boa vontade, sua especialidade é logística militar. Por mais que esteja se esforçando, não é do ramo. É urgente que se nomeie profissional do ramo para conduzir a saúde nessa pandemia".
"Agenda politizada”
Já em relação a Educação, Anbar demonstrou desânimo ainda maior. "Houve um problema de prioridades. Fundef, órgão que distribui dinheiro das merendas, teve votação ameaçada no Congresso por atraso no trâmite do ministério. Enem protelado ao máximo, financiamento das universidades públicas, série de questões que foram relegadas ao segundo plano em nome de uma agenda mais politizada. Trouxe prejuízo para Educação. Prioridades do ex-ministro eram outras."