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Polícia investiga morte de jovem de 22 anos em Talhado

Por: Da Redação
02/04/2020 às 09:15
Polícia

A morte de uma jovem de 22 anos, em Talhado, na tarde desta quarta-feira (1), está sendo apurada pela polícia. O marido da vítima, um comerciante de 49 anos, está sendo investigado.


Segundo o boletim de ocorrência, o marido de Antonia Atila Gomes de Oliveira contou que encontrou a mulher já caída no chão quando chegou em casa, às 15h. Quando viu que ela estava morta, ele teria a coberto com um edredom e ligado para uma ex-mulher, que indicou um advogado para ele.

O caso só foi informado para a polícia aproximadamente três horas depois do ocorrido, quando o advogado chegou ao local. Quando foi questionado pela polícia no local sobre o ocorrido, o comerciante confirmou a versão informada por telefone. Já na segunda vez que foi questionado, durante as investigações no local, ele apresentou outra versão.

De acordo com a polícia, desta vez, o comerciante havia dito que a mulher teria se matado na frente dele. Ele afirmou que o que aconteceu foi que chegou em casa às 15h e viu a vítima na varanda da casa. Segundo ele, a jovem o chamou pelo nome e antes que ele pudesse fazer alguma coisa ela disparou.

O comerciante diz que, pelo desespero, pegou a arma usada pela vítima e derrubou as munições. Em seguida, as colocou de volta na arma e deixou do lado da vítima. Ele confirmou que entrou em casa, pegou um edredom e deixou sobre a vítima.

Um vizinho do casal contou à polícia que estava em casa e por volta das 13h40 ouviu um estampido, mas acreditou se tratar do comerciante matando algum animal. Após o som, ele contou que ouviu alguém chamando pelo nome o jardineiro por duas ou três vezes, mas não sabe informar se o chamado foi atendido. Da frente da casa dele, ele contou que viu o comerciante saindo com o carro da vítima duas vezes na sequência, com diferença de minutos entre as saídas.

O jardineiro foi ouvido e informou que nesta quarta trabalhou os dois períodos e retornou por volta das 13h na casa, indo embora às 16h. Ele contou que estava no fundo da casa roçando a grama e não ouviu nem o tiro e nem o chamado pelo seu nome e, além disso, que ficou sabendo do ocorrido apenas quando a Polícia Militar foi até a casa dele relatar o que havia acontecido.

A perícia constatou um único disparo e informou que pode ter sido dado a curta distância. Devido às atitudes atípicas do comerciante, o caso continuará sendo investigado pela polícia como morte suspeita.







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