Cidade passa dos 148 suspeitos
A Prefeitura de Rio Preto anunciou nesta terça-feira (24) a existência de mais três casos positivos para o coronavírus em Rio Preto. Com isso, a cidade chega a oito casos confirmados da doença e 148 suspeitos de Covid-19. Outros 20 casos foram descartados.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, há 31 internados (15 mulheres e 16 homens), sendo:
Menor de 6 meses= 2
6 meses a 04 anos =4
5 anos a 19 anos= 5
20 a 59 anos= 5
60 anos ou mais= 15
O prefeito de Rio
Preto, Edinho Araújo (MDB), ainda anunciou que irá decretar estado de calamidade
pública na cidade. Segundo ele, a medida servirá para ampliar os poderes do
secretário de Saúde, Aldenis Borim, para o combate ao coronavírus. O documento será publicado nesta quarta-feira (25) no diário oficial do município.
Segundo Edinho,
a medida não tem nada de excepcional. "Vem em conjunto com as medidas
tomadas com os governos estadual e federal. Não muda nada em relação ao que
decretamos. Amplia os instrumentos que o secretário da Saúde passa a ter para
combater o novo coronavírus. Poderá requisitar servidores de outras pastas e
das terceirizadas", disse, durante entrevista coletiva.
O texto ainda prevê algumas alterações em relação ao decreto de estado de emergência em saúde como, por exemplo, a permissão para os estabelecimentos comerciais proibirem "o acesso de clientes, funcionários e colaboradores com sintomas gripais às dependências dos estabelecimentos e serviços, exceto os de saúde".
Com o novo texto, a Prefeitura passa a ter a "incumbência de fiscalizar eventual abuso de poder econômico no aumento arbitrário de preços dos insumos e servidores relacionados ao enfrentamento do COVID-19". Ou seja, os estabelecimentos que estiverem com os preços dos produtos ligados ao combate à doença, como álcool gel, máscaras, e luvas poderão ser multados por isso.
Outro ponto alterado é que os locais que comercializam produtos agrícolas deverão permanecer fechadas a partir de agora. Somente os estabelecimentos que prestam serviços veterinários poderão permanecer abertos em situações críticas ou de emergência.
O Executivo ainda passa a indicar que os estabelecimentos passem a "priorizar o sistema de entrega em domicílio, drive-thru ou atendimento domiciliar".