Médicos usam Facebook como canal de informação para tirar dúvidas e acalmar pacientes
"Sou médico. Se alguém tiver
alguma dúvida em relação ao coronavírus (Covid-19), que possa ser resolvida sem
precisar se dirigir a um Pronto Socorro ou Emergência de hospital, poderá me
consultar, sem custo, por mensagem no particular”.
Se você leu essa mensagem no
Facebook enquanto rolava a tela do seu celular, saiba que essa "corrente do bem”
está sendo repassada por médicos em todo o país.
Em Rio Preto não é diferente –
com quatro casos positivos da doença e 50 em investigação, confirmados pela
Secretaria de Saúde, as dúvidas são frequentes. Na cidade, assim como em outros
locais do Estado, os supermercados estão lotados por consumidores em busca de
fazer estoque de produtos básicos e alimentos. O medo é constante.
A cirurgiã geral Rosana Melucci,
que atua na Santa Casa de Rio Preto, é uma das profissionais que se colocou à disposição
para informar a população. "É um momento em que os médicos precisam se unir.
Então, o Facebook é um bom canal de informação e facilita essa comunicação.
Ajudar, informar e tranquilizar a sociedade é um dever nosso, não só dos
médicos, mas de todos”, disse.
A médica informou ao DLNews que
tem recebido várias mensagens com perguntas de pacientes e seguidores, que
procuram esclarecer dúvidas em torno do novo coronavírus (Covid-19).
"As pessoas estão em pânico.
Então, sempre buscamos esclarecer sobre os sintomas gripais leves e os que são considerados
graves – com febre e crises respiratórias. O objetivo não é medicar, nem podemos
fazer isso pelo Facebook, mas, o objetivo real é informar, conscientizar sobre
a higienização e acalmar a todos. A medida está sendo muito útil, é algo de
coração, de ser humano”, afirmou.
Casos
Rio Preto contabiliza 72
notificações de coronavírus, sendo 4 positivos, 50 em investigação.
O primeiro caso é de uma mulher
de 28 anos, que foi tratada em casa. O mesmo ocorreu com o segundo caso – um
homem de 44 anos. Homem idoso de 60 anos está internado na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do Hospital Austa, o que demonstra que este é o caso mais grave
dos quatro confirmados até agora.