Confirmação foi feita pelo secretário da Saúde de Rio Preto, Aldenis Borim, durante coletiva na tarde desta terça-feira (17). Já são 30 casos suspeitos e dois confirmados na cidade.
Os resultados para os testes de
coronavírus realizados no Hospital de Base de Rio Preto passam a ser oficiais
sem a necessidade da contraprova do Instituto Adolfo Lutz. A informação é do
Secretário de Saúde, Aldenis Borin.
Nesta terça, a pasta se reuniu
com os hospitais da cidade. Uma comissão dos hospitais será criada para que as
instituições tomem medidas baseadas na coletividade, e não individuais. O
objetivo é esclarecer a população de forma homogênea.
Ainda nesta terça, a Saúde confirmou
o segundo caso positivo da doença em Rio Preto. O paciente tem 44 anos e viajou
para São Paulo e Santa Catarina. Ele está sendo monitorado em casa.
O Instituto Adolfo Lutz também
atestou o diagnóstico da primeira paciente com o teste positivo feito pelo HB.
A mulher tem 28 anos, é residente de Rio Preto e viajou para Alemanha, França e
Bélgica e retornou ao Brasil no dia 10 de março, está em isolamento
domiciliar.
Coletas
O secretário de Saúde ressaltou a
quantidade baixa de kits disponíveis nas unidades públicas e privadas para a
realização do teste de coronavírus. "Há tendência de todo paciente suspeito que
queira colher o material, mas o número de kits é limitado. Não podemos oferecer
para todos, nem para os pacientes que querem comprar o kit”, disse Borin.
"Não podemos oferecer o teste
para quem não se enquadra a quem está com os sintomas, dentro dos critérios
estabelecidos”, complementou.
Consultas eletivas
Borin falou também sobre a
suspensão de consultas eletivas nas unidades de saúde do município. "Sabemos do
impacto que essa medida vai gerar e que a população ficará revoltada, mas será
necessário suspender as consultas eletivas. Consultas com retorno marcado para
três meses serão adiadas e remarcadas”.
Idade
"Pacientes afastados por idade,
com mais de 70 anos, deverão ser afastados do trabalho independentemente da
situação”, afirmou o secretário. A pasta analisa a medida de afastar pacientes
a partir dos 65 anos.
Terminal rodoviário
Na coletiva, Borin ressaltou a
preocupação em torno do Terminal Rodoviário Urbano e as medidas de
conscientização. "A secretaria pensa agir ali no sentido de mostrar a
importância da prevenção”.
O secretário de Saúde afirmou que
a falta de álcool gel nos locais de venda é uma das principais dificuldades a
ser enfrentada.
"Tem que ter álcool gel ali no
terminal, estamos pedindo que tenha, mas há dificuldade em comprar. Os
hospitais estão passando por uma situação lamentável, estão desesperados. Há
uma exploração grande dos fornecedores, os valores do produto subiram 10 vezes
o valor antes da crise”.
Previsão
"Não tem previsão para normalizar
a situação. Não existe previsão no Brasil da intensidade da crise e nem duração
da crise. Nós somos um país que nem em outro país igual o nosso com clima,
população e nível da doença de extensão territorial teve para comparar”.