CEI das terceirizadas realiza 14ª reunião e convoca nova rodada de depoimentos em Rio Preto

CEI das terceirizadas realiza 14ª reunião e convoca nova rodada de depoimentos em Rio Preto

Autor: LEONARDO GARCIA

24/10/2025 às 14:37

Política

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga os contratos de empresas prestadoras de serviços terceirizados para a Prefeitura de São José do Rio Preto realizou, na manhã desta sexta-feira (24/10), sua 14ª reunião no plenário da Câmara Municipal.

Presidida pelo vereador João Paulo Rillo (Psol), com participação do membro Pedro Roberto (Republicanos), a CEI ouviu o diretor de contratações públicas da Prefeitura, Wanderley Aparecido de Souza, que prestou esclarecimentos sobre o processo licitatório que resultou na contratação da empresa GF. O contrato com a prestadora foi rescindido unilateralmente pela Secretaria de Educação, após constatação de diversos descumprimentos contratuais, incluindo atrasos no pagamento de salários e encargos trabalhistas.

Na sequência, o diretor de operações da empresa Ulrik Comércio e Serviços Ltda, Luiz Felipe dos Santos, foi ouvido pelos parlamentares. A empresa foi contratada para substituir a GF, com início de atividades previsto para janeiro de 2026, mas recebeu ordem de serviço antecipada para começar o trabalho no dia 22 de outubro, quinta-feira passada.

Durante a reunião, vereadores levantaram dúvidas sobre o valor dos salários pagos aos trabalhadores, que seriam inferiores aos praticados pela antiga empresa GF. Conforme a convenção coletiva da categoria, a nova contratada é obrigada a manter remuneração igual ou superior à paga nos últimos 90 dias pelo mesmo posto de trabalho. Ficou agendada uma reunião entre o sindicato da categoria (Seth) e a Ulrik para a próxima semana, a fim de discutir o tema.

Os membros da CEI também deliberaram pela convocação da secretária de Educação, Renata Azevedo, além de representantes da gestão de contratos da Prefeitura e das empresas Ulrik, GF e MG para prestar novos esclarecimentos.

Ao final das oitivas, a comissão abriu espaço para que funcionárias das empresas terceirizadas, que acompanhavam presencialmente a sessão no plenário, pudessem fazer perguntas aos representantes do sindicato, ampliando o diálogo e a transparência do processo.

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