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Giba Júnior, diretor comercial da Plakton Cosméticos, em meio à linha de produção da empresa. A indústria de Rio Preto segue inovando e se adaptando às mudanças do mercado global.
Autor: assesiva comunicacao
Giba Júnior, diretor comercial da Plakton Cosméticos, em meio à linha de produção da empresa. A indústria de Rio Preto segue inovando e se adaptando às mudanças do mercado global.

Tarifa dos EUA atinge setor de cosméticos e acende alerta em Rio Preto

Autor: LEONARDO GARCIA
04/04/2025 às 13:24
Economia

Empresas com atuação internacional diversificada, como a Plakton Cosméticos, enfrentam impacto controlado, mas reforçam a necessidade de adaptação estratégica diante das novas regras impostas pelo governo Trump.


Nova taxação dos EUA provoca efeitos no setor de beleza e exige reação rápida de empresas brasileiras

A recente decisão do ex-presidente norte-americano Donald Trump de aplicar uma tarifa de 10% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos já mostra seus reflexos no setor produtivo, especialmente entre empresas com relações comerciais internacionais. Em São José do Rio Preto (SP), indústrias do setor de cosméticos, como a Plakton Cosméticos, avaliam os impactos da medida e ajustam suas estratégias para enfrentar o novo cenário.

Com mais de dez anos de atuação no mercado profissional de beleza, a Plakton projeta um aumento de custos entre 8% e 9% em produtos que utilizam matérias-primas oriundas dos EUA. Ainda assim, o diretor comercial da empresa, Giba Júnior, afirma que os danos estão sendo mitigados graças à diversidade de fornecedores. "Nossa concentração de compras está na China, Espanha e Argentina, o que nos ajuda a diluir o aumento de custos. Ainda assim, haverá reflexos”, comenta.

Além da importação de insumos, a Plakton tem fortalecido sua presença no mercado externo com exportações para países como Espanha, Portugal, Chile e Emirados Árabes. Segundo Giba, esse equilíbrio entre importação e exportação é essencial para manter a competitividade. "O cenário externo, especialmente nas exportações, tem nos favorecido. Isso nos permite continuar investindo em inovação e qualidade”, explica.

A medida tarifária norte-americana não atinge apenas o Brasil. A China, por exemplo, sofreu taxações de até 20% e grandes empresas como a Apple já sentiram os efeitos — as ações da gigante de tecnologia chegaram a cair 8,5%. Para o executivo da Plakton, o movimento de Trump pode levar o mercado global a buscar novos fornecedores, fortalecendo, por exemplo, a indústria chinesa. "A China está preparada para reagir. Estive lá recentemente e vi o avanço das marcas locais, especialmente no setor de tecnologia”, relata.

Para enfrentar os novos desafios no comércio internacional, a Plakton conta com o apoio de parceiros especializados, como o despachante aduaneiro Márcio Marcassa Júnior, da empresa Rio Port. "Ter ao nosso lado quem entende de comércio exterior e age com agilidade é fundamental nesse contexto”, reforça Giba.

Com a mudança no cenário global, empresas brasileiras que atuam no exterior precisam repensar cadeias de suprimentos, diversificar mercados e agir estrategicamente. A taxação dos EUA representa não apenas um desafio, mas também uma oportunidade para reposicionamento e fortalecimento da presença internacional.







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