A OAB é uma entidade federal independente, não subordinada a nenhum órgão estatal e possui previsão na Constituição Federal como indispensável para a democracia e à função jurisdicional do estado
Como mulher advogada, é uma honra destacar a carreira da Presidente da
OAB/SP Dra. Patricia Vanzolini, a qual eu considero uma inspiração para todas
nós que trilhamos os caminhos da justiça.
Um dos principais desafios enfrentados pelas mulheres advogadas é o
persistente preconceito em nossa carreira. Ainda, é comum que
advogados, clientes e outros envolvidos no sistema de justiça manter a crença
de que a advocacia é uma profissão destinada aos homens.
Lidar com o machismo enraizado no ambiente jurídico é uma necessidade
imprescindível. Lamentavelmente, ainda nos deparamos com colegas que subestimam
o nosso potencial.
Por isso, que ao se tornar a primeira mulher a presidir OAB/SP, a Dra, Patricia Vanzolini não
apenas alcançou um feito histórico, mas também abriu as portas para que outras
mulheres seguissem seus passos. Com uma liderança firme e comprometida com a
classe, ela não só fortalece a profissão, mas também inspira mudanças
significativas na maneira como a advocacia é percebida e praticada em nossa
sociedade.
Em um momento em que nossa sociedade enfrenta desafios cada vez maiores,
é fundamental que tenhamos mulheres em cargos de lideranças. E dentro da
Entidade não poderia ser diferente: Torna-se imprescindível que as mulheres
advogadas estejam atentas a todas as questões que envolvem a justiça, o direito,
combatendo as violências de gênero, as
desigualdades sociais e raciais.
Por fim, a trajetória da primeira Presidente da OAB/SP, demonstra o
papel importante das mulheres na advocacia e na construção de uma sociedade
mais justa e igualitária. Que sua história continue inspirando e encorajando as
mulheres advogadas a seguir em frente e a não se calarem diante das injustiças
que cruzam seu caminho.