SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governo de São Paulo informou que os quatro manifestantes presos nesta quarta-feira (6) na Alesp durante protesto contra a priva...
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governo de São Paulo informou que os quatro manifestantes presos nesta quarta-feira (6) na Alesp durante protesto contra a privatização da Sabesp serão indiciados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.
Quatro pessoas foram presas em flagrante nesta quarta-feira na Alesp durante um protesto contra a privatização da Sabesp. Segundo a PM, elas estavam "depredando o patrimônio da Assembleia Legislativa".
São três homens e uma mulher, com idades de 22 a 36 anos. A mulher é presidente estadual de São Paulo do partido UP (Unidade Popular).
Manifestantes teriam tentado quebrar o vidro que separa deputados e o público. Ao menos uma pessoa foi retirada do plenário algemada.
Vídeos mostram polícia usando spray de pimenta e batendo nos manifestantes com cassetetes. A votação foi retomada depois, sem público. O projeto foi aprovado, sem a presença de parlamentares da oposição.
UP diz que manifestantes foram agredidos desproporcionalmente. "Trata-se de mais uma violência: criminalizar as pessoas que lutam contra a entrega do patrimônio público. Vídeos e fotos mostram as agressões desproporcionais e crimes cometidos pelos policiais militares contra manifestantes que estavam no plenário da Alesp, e saíram bastante machucados", disseram em nota.
Juiz ainda decidirá se indiciados responderão em liberdade, segundo o partido. "A assessoria jurídica da UP está acompanhando todos os acusados. Todo o apoio é bem-vindo", afirmaram.