Levantamento do Corpo de Bombeiros de Rio Preto registrou, até o dia 20 deste mês, quatro mortes por afogamento na cidade e um caso em que a vítima sobreviveu. Corporação alerta sobre o mergulho em locais desconhecidos.
Nos primeiros 20 dias do ano, o
Corpo de Bombeiros de Rio Preto registrou três mortes por afogamento somente em Rio Preto. Na área de
cobertura do 13º Grupamento de Bombeiros, que cobre 95 cidades da região, até o
período já são quatro óbitos, destes, um afogamento em curso (ou seja, em que a vítima sobreviveu).
Segundo o 1º Tenente PM Diego Moraes
Silva Machado, a vasta área para o lazer disponível na região e as altas
temperaturas registradas no verão, são fatores que determinantes para que os
banhistas tenham ainda mais cuidado e atenção para que o divertimento não se
transforme em tragédia.
"Nossa região é banhada por
inúmeros rios e lagos. Os guarda-vidas trabalham para garantir a segurança,
portando devemos acatar suas orientações e advertências, caso contrário, muitas
pessoas continuarão a morrer. Lembre-se sempre de um velho ditado: ‘- Água no
umbigo é sinal de perigo’, ” alerta.
Para trabalhar a conscientização
da população sobre os riscos de afogamento na região, o Corpo de Bombeiros
possui um programa de educação voltado às entidades educacionais públicas e
privadas, que visa orientar os alunos do nono ano do ensino médio sobre
primeiros socorros e combate a incêndio.
"Dentro da grade educacional dos
bombeiros educadores constam orientações sobre os perigos envolvendo o meio aquático.
Fora isso, há a Operação São Paulo Mais Seguro, onde integrantes do Corpo de
Bombeiros orientam a população com panfletos sobre diversos temas de segurança
e salvamento, inclusive os perigos envolvendo o meio líquido, distribuindo o
panfleto ´Operação Praia Segura´”, conta.
Ocorrências
Em Rio Preto, o Corpo de
Bombeiros registrou três mortes por afogamento em janeiro de 2019, sendo sete
afogamentos em curso – 3 registrados em março, 1 em setembro, 2 em outubro e 1
em novembro, somando 7 casos. Ao todo foram 10 ocorrências no ano. Na região
foram 11 mortes e 11 afogamentos, somando 22 registros.
Até o dia 20 deste mês foram três
mortes por afogamento (encontro de cadáver) na cidade. Na região foram
contabilizados 4 óbitos e 1 afogamento em curso, totalizando 5 casos.
Orientações aos
banhistas
Nunca mergulhe em águas desconhecidas, pois você não conhece a
profundidade, irregularidades do terreno, nem o que está submerso (tronco de
árvore, enrosco, pedras, etc);
Não permita de forma alguma que
as crianças permaneçam sem supervisão de um adulto quando estiverem próximas a
ambientes aquáticos (praia, rios, lagos ou piscinas);
Sempre colocar colete flutuador
ou boias de braços em crianças pequenas ou naquelas que não sabem nadar;
Em piscinas existentes nas
residências instalar gradil de proteção, e nos momentos em que não tiver um
adulto na supervisão, não deixar crianças sozinhas, mantendo o portão fechado
com cadeado;
Obedeça a sinalização de advertência disposta nos locais de banho e lembre-se que lagoas, rios e represas não são os locais mais adequados para a prática de natação, dando preferência ao uso de piscinas dos clubes que disponham de guarda-vidas;
Os guarda-vidas trabalham para
garantir a sua segurança, portanto devemos acatar suas orientações e
advertências, caso contrário, muitas pessoas continuarão a morrer
afogadas;
Evitar brincadeiras de jogar,
empurrar ou desafios de mergulhos. Com água não se brinca!
Evitar águas profundas, mantendo a água no máximo na linha
da cintura.