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Material escolar sofre forte impacto de impostos
Foto por: Ilustrativa/Reprodução
Material escolar sofre forte impacto de impostos

Quase metade do que você paga pelo material escolar é imposto

Por: Ana Júlia Prado
23/01/2020 às 13:31
Economia

Saiba quanto os impostos encarecem os itens usados na educação


Com a volta às aulas, é hora de correr para cotar e comprar materiais escolares, itens que os impostos inflam, em quantidade significativa, os preços.

No beabá tributário, o valor de um produto dobra. No preço final de uma caneta simples, por exemplo, 49,95% representam impostos  embutidos.

Outros itens básicos usados em sala de aula, como estojo de lápis, cola e régua têm tributos que representam mais de 40% de seus preços.

Confira tabela elaborada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP):



Para o economista Hipólito Martins, os materiais escolares, por serem essenciais, não deveriam ter a carga tributária que têm. 

"A carga tributária de materiais escolares no Brasil é muito alta, porém não deveria ser, porque é um produto essencial. Mas, infelizmente, por vários motivos as coisas não caminham assim aqui [no Brasil]”, afirmou.

Martins explicou que, do valor total de uma lista de materiais escolares comprados, 40%, em média, são só de impostos. "Uma lista de material escolar no valor de R$ 100, terá R$ 40 só de impostos, por exemplo”, disse, além de enfatizar que o valor é só como exemplo, pois o preço de uma lista desses materiais é muito maior.

Segundo o economista, a carga tributária do Brasil é uma das maiores do mundo, e onde a carga tributária é maior que essa, tem uma contrapartida. Como, por exemplo, a Europa, onde se paga mais impostos, mas são oferecidos ótimos serviços, como educação, saúde e outros. 

Carga tributária do Brasil é regressiva

Ainda de acordo Martins, a carga tributária do Brasil é regressiva e incide mais sobre quem ganha menos.
"Nossa carga tributária é sobre o consumo, não sobre a renda. Em países desenvolvidos, os impostos recaem sobre a renda. Quanto mais dinheiro o cidadão tem, mais imposto ele paga. No Brasil, o imposto maior está concentrado sobre bens e serviços que o cidadão compra. Com isso, afeta mais quem tem menos dinheiro”, disse.


Volta às aulas

A Prefeitura de Rio Preto informou que as aulas nas escolas da rede pública voltam no dia 4 de fevereiro, em uma terça-feira, pois na segunda (3) será realizada reunião para planejamento escolar.

As aulas nas escolas de rede estadual voltam na segunda, 3 de fevereiro, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação.
A partir de 2020, as escolas estaduais de São Paulo terão um novo calendário escolar. Haverá a introdução de dois novos recessos, um no fim do primeiro bimestre e outro no terceiro bimestre. As férias do segundo e do quarto bimestre ficam mantidas. 

Confira as datas:

– Início do ano letivo: 3 de fevereiro
– Período primeiro recesso (fim do primeiro bimestre): entre 20 e 24 de abril
– Período das férias (fim do segundo bimestre): entre 10 e 26 de julho
– Período segundo recesso (fim do terceiro bimestre): entre 13 e 16 de outubro
– Encerramento do ano letivo: a partir de 23 de dezembro







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