Nos seis primeiros meses de 2022, o número já chegou a 35 interrupções
As queimadas podem ter duas causas: Humanas ou As queimadas podem ter duas causas naturais, e o tempo seco, aliado à ação dos ventos, pode fazer as chamas aumentarem e se proliferarem. Além disso, a ausência de chuvas – comuns nessa época do ano – faz com que as queimadas em larga escala aumentem.
O assunto é discutido com grande
empenho pelas distribuidoras e transmissoras de energia elétrica, pois há sério
risco de incêndio em terrenos baldios ou áreas rurais sob as redes de
distribuição e transmissão.
Um levantamento feito pelo Centro
de Operações da CPFL Paulista mostra que, apenas nas cidades que contemplam a
região de São José do Rio Preto, durante 2021, foram contabilizadas 158
queimadas (de todas as proporções, sejam no campo ou na área urbana)
responsáveis por interrupções no fornecimento de energia. Nos primeiros seis
meses de 2022, o número já chega a 35.
"Nosso trabalho de conscientização
com o Guardião da Vida visa diminuir, ano após ano, o número de queimadas e ter
o menor impacto possível no serviço prestado, e também alertar que, de modo
geral, são prejudiciais para o meio ambiente e à saúde humana. Além dos
prejuízos à distribuidora, as queimadas geram destruição ambiental dos biomas e
áreas que elas afetam, além de emitirem gases poluentes e fumaça, que causam
mal à saúde, quando inalados”, afirma Evandro Souza Freire, gerente de
operações de Campo da CPFL Paulista.
Os incêndios sob a rede de
distribuição de energia são, muitas vezes, causados pelo uso do fogo como
método de poda de algumas plantações. "O impacto das queimadas é maior ainda
quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento
de regiões inteiras”, reforça Freire.
Entre os municípios com mais
interrupções na região de São José do Rio Preto em 2021, a cidade lidera o
ranking com 63 ocorrências. Tanabi ocupa a segunda posição com 19 casos e José
Bonifácio fica em terceiro lugar, com 14 ocorrências.
Considerando todas as cidades
atendidas pela CPFL Paulista em 2021, as interrupções desse tipo caíram 39% em
relação a 2020. Foram 2.272 ocorrências no ano passado contra 3.715 no ano
anterior. Se compararmos apenas os primeiros seis meses de 2022, em relação ao
mesmo período de 2021, o número seguiu a mesma queda, 38%.
De acordo com o estudo da
distribuidora, Campinas liderou o ranking geral de queimadas, totalizando 168
ocorrências, seguida por Bauru e Ribeirão Preto, ambas com 112.
Conheça o ranking das 15 cidades
com o maior número de ocorrências atendidas pela CPFL Paulista em 2021:
Guardião da Vida. Considerando o
impacto do assunto para a população, seja na segurança, seja na qualidade do
fornecimento de energia, o grupo CPFL Energia, por meio da campanha Guardião da
Vida, incentiva a discussão sobre o tema, a fim de promover uma reflexão sobre
as atitudes que poderiam ser evitadas, reduzindo transtornos e até salvando
vidas.
Na estiagem, a pouca umidade, a
vegetação baixa e os ventos fortes são fatores que podem provocar incêndios.
Além disso, até mesmo uma queimada mal controlada para atividades agrícolas
também pode colocar em risco o fornecimento de energia, atingindo os cabos
elétricos, desligando a rede e provocando prejuízos para todos, além de danos
ao meio ambiente e à segurança da população.
O calor do fogo, mesmo quando não
atinge diretamente os cabos elétricos, junto da fuligem levada pelo vento e
grandes volumes de fumaça, também pode provocar curtos-circuitos ou rompimento
de cabos, interrompendo o abastecimento de cidades inteiras. O ar quente gerado
pode criar um campo ionizado, propiciando o fechamento de arcos elétricos* que
desligam as linhas de eletricidade.
Por isso, a CPFL Paulista dá dicas
para o convívio adequado entre rede elétrica e queimadas:
Não realize queimadas em áreas
próximas às redes elétricas.
Faça "aceiros” para controlar o
fogo.
Respeite a "faixa de servidão” ao
realizar o plantio.
Não solte balões. Além de ser
proibido por lei, o balão provoca incêndios.
Não jogue pontas de cigarro acesas
nas matas ou em acostamentos das rodovias. Muitos incêndios surgem desse ato.
Ao identificar um foco de
incêndio, avise a Guarda Florestal e o Corpo de Bombeiros. Se for às margens de
uma rodovia, ou próximo de uma rede elétrica avise também a concessionária ou
órgão estadual responsável.
*O arco elétrico, também conhecido como arco voltaico, é uma grande quantidade de carga elétrica movimentando através do ar com alta velocidade (cerca de 100m/s) e elevadas temperaturas. Os arcos podem causar destruição dos equipamentos (chave, painéis, barramentos, condutores etc.) e ainda causar graves lesões físicas em pessoas próximas.
Em caso de falta de energia, ou de incêndio sob a rede elétrica, a população deve entrar em contato com os canais de atendimento da CPFL Paulista:
Web mobile: www.cpfl.com.br (acesso via smartphone)
App "CPFL Energia”, disponível para smartphones
Android ou iOs
Agência Virtual: www.cpfl.com.br
SMS: enviar para 26805 (em casos de falta de
energia, o cliente envia seu código de consumidor para este número e recebe
também via SMS a previsão de restabelecimento)
Call Center: 0800 010 10 10 (ligação gratuita)
WhatsApp: (19) 99908-8888