Por: Maria Elena Covre, Fabrício Carareto e Lucas Israel
13/11/2019 às 08:08
Bastidores
De acordo com Marcondes, o projeto foi apresentado sob a égide da "redução de gastos” no município.
Festival 2
A demagogia – palavra que vem do grego e significa "conduzir o povo”, no mau sentido – já começa no próprio projeto em si. Por que propor a redução a partir de 2024 e não a partir já das eleições de 2020, quando será formada uma nova Câmara? A justificativa de que "poderia suscitar dúvidas quanto à legalidade” não cola. Se o projeto fosse minimamente sério, proporia a extinção já a partir da próxima legislatura.
Festival 3
E o que dizer da "redução de gastos”? Melhor faria a Câmara se cortasse o número de assessores comissionados e pressionasse a Prefeitura a fazer o mesmo. Está claro e cristalino que o objetivo mesmo é fazer pirotecnia em um momento em que os políticos tradicionais estão perdendo espaço – e votos – na preferência dos eleitores.
Festival 4
E como demagogia pouca é bobagem, o vereador Jorge Menezes (PTB) já entrou na onda e sugere, além da diminuição do número de cadeiras, a redução no salário dos vereadores dos atuais R$ 5,9 mil para o salário mínimo. Do jeito que anda, logo logo vai ter parlamentar propondo a extinção do Legislativo para ser simpático à população.
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