Afastar, isolar, não tocar, não são ações que nós humanos queremos. Somos sociáveis, amorosos, carinhos e gostamos é dos encontros. O cafezinho, o trabalho em time, o esporte coletivo, a torcida gritando gol.
As redes virtuais explodiram, reuniões on line, chats mais ativos para uma forma segura de se comunicar sem se olhar, sem cheiro e sem sabor. Aceleramos o processo virtual de conexão, quando o que mais precisávamos era de mais presença.
Quem sabe vai bater a saudade. Quem sabe vai cair a ficha que o que fazemos aqui ressoa lá longe. Quem sabe vamos entender agora, de fato, que somos todos um. Quem sabe vamos ascender para uma nova consciência. Quem sabe vamos descobrir que a força de UM pode mudar o TODO.
Se foi um acidente ou uma imprudência já não importa mais. O que importa é que o aviso urgente chegou. Descuidamos a todo o instante de nosso planeta. Ainda agora mesmo no auge da epidemia, vemos empresários gananciosos explorando a catástrofe, quando deveríamos buscar soluções para atender às necessidades coletivas de forma justa e honesta.
Os sinais estavam bem ali no nosso nariz. Para o mundo para o mundo olhar o mundo. Paremos em casa e olhemos nossos filhos, nossos hábitos, nossos comportamentos. Paremos o consumo, e aprendamos a fazer melhores escolhas. Paremos de acelerar e aprendamos a contemplar.
Isso tudo vai passar, mas vai deixar uma mensagem escrita com a dor de muitos.
Tenho fé na humanidade. Tenho fé nas pessoas. Tenho fé na nossa fé para entender que precisamos é do vírus do amor.