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Fabiano Latham

Jornalista e escritor, autor dos livros “Aprendendo com os Mestres” e “Agora Vai”.


Amor próprio...

Por: Fabiano Latham
19/01/2020 às 10:07
Fabiano Latham

Não pensamos duas vezes para nos rotular, culpar, julgar e comparar...

O tipo de amor mais difícil é o amor próprio. Com facilidade amamos o outro, geralmente idealizado. Amamos os pais, os filhos, os amigos e até os amigos dos amigos... 

Amamos nossa banda preferida, a celebridade mais descolada, e amamos até aquela marca pela qual pagamos seja o que for para nos sentirmos parte de algo que nem sabemos o que é.

Amamos facilmente. E com a ajuda da publicidade e sociedade de consumo, arrumamos as razões mais convincentes para amar e nos devotar.
 

Já amar a si mesmo de verdade... Aí é outra história. Deixamos para depois, negligenciamos e até disfarçamos que nos amamos, enfeitando aqui, ajeitando de lá. 

Não pensamos duas vezes para nos rotular, culpar, julgar e comparar. Nos cobramos perfeição num nível neurótico. Nos machucamos nas relações porque o medo de ficar só é tão grande que nos paralisa. 

Dizemos sim para aquilo que no fundo seria não. Nos escravizamos para caber no padrão, rompemos nossos limites mesmo que isso custe a saúde e noites de sono. E assim vamos: amando tudo e todos, menos a nós mesmos.

Porque amar-se não é fácil nem mesmo nos é estimulado. A pressão para satisfazer o outro e as regras do mundo é grande e nosso tempo e nossas vontades são destroçados por nós mesmos.  

Mas um dia a gente descobre que é possível sim se amar. Temos o direito e o livre arbítrio. A partir disso, um outro universo começa a se descortinar. E a gente descobre que estar bem consigo e em paz com o mundo pode ser bem mais simples do que a gente pensava.






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